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Índice de investimento no Brasil é o maior desde 2015. A taxa de investimentos na economia brasileira alcançou, no terceiro trimestre de 2021, o patamar de 19% do PIB. É o maior nível desde o 2.º trimestre de 2015, quando também estava em 19%. E uma alta considerável em relação aos 15,7% do 3.º trimestre de 2020. Mas, segundo um estudo de pesquisadores do Ibre/FGV, esses números foram impulsionados por fatores pontuais, e não indicam robustez da atividade econômica.

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Entretanto, conforme o estudo parte relevante dessa melhora veio da alta maior nos preços dos bens de capital em relação aos preços da economia na totalidade. No 3.º trimestre do ano passado, enquanto a inflação geral acumulava aumento de 9,9% em um ano, os investimentos medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) encareceram 15,3%.

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Contudo, outros dois fenômenos ocasionais também estariam por trás desse crescimento. O primeiro é a internalização abrupta das plataformas de petróleo, por conta de uma operação apenas contábil: a mudança no Repetro, que permitiu a empresas transferirem o título de propriedade desses equipamentos de subsidiárias no exterior para a sede brasileira.

Desta forma, não significa que os investimentos estão bombando”, segundo Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Ibre/FGV. “Os investimentos estão mais recuperando perdas recentes, ajudados por uma base de comparação muito baixa.”

E assim, o segundo é o forte crescimento dos investimentos em tratores e outras máquinas agrícolas, e em caminhões e ônibus, ambos muito influenciados pelos preços internacionais de commodities.

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