Investimentos de risco em cripto devem cair a metade diz Morgan Stanley. Isto porque, o ritmo de aportes de fundos de venture capital em empresas de criptomoedas deve cair. E seguir a tendência de outras categorias de investimentos de risco, afirma o Morgan Stanley em relatório. Segundo o banco de investimentos, companhias do setor cripto levantaram US$ 30 bilhões no ano passado, em movimento que permaneceu elevado apesar da queda recente dos mercados de criptomoedas.
Para a instituição, a liquidez abundante do dólar americano e o aumento dos preços de criptomoedas incentivaram o investimento recorde no setor no ano passado, com mais de 1.800 acordos fechados. O número representou um aumento de 160% em relação à média dos anos anteriores. O investimento em criptomoedas foi responsável por 7% de todo o investimento global de venture capital no período.
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Contudo, no início de 2020, a maioria dos investimentos era feita em infraestrutura e serviços financeiros de criptomoedas. Do final de 2020 a meados de 2021, os aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) foram favorecidos. Já no fim de 2021 e começo de 2022, os maiores investimentos foram em tokens não fungíveis (NFTs) e empresas de jogos.
Apenas lembrando que DeFi é um termo geral usado para o empréstimo, trading e outras atividades financeiras que ocorrem em uma blockchain, sem os intermediários tradicionais. NFTs são ativos digitais em uma blockchain que representam a posse de itens virtuais ou físicos e podem ser vendidos ou negociados. Enquato, Venture capital é um tipo de investimento de private equity no qual o financiamento é concedido a startups e pequenas empresas com grande potencial de crescimento.
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Por fim, o relatório aponta que uma desaceleração nos aportes é esperada após “a atividade em oito dos mais importantes mercados líderes de Venture Capital cair 50% do pico nos últimos 12 meses. E piorando o desempenho de alguns dos maiores investidores em tecnologia e criptomoedas que estão priorizando manter investimentos já existentes do que fazer novas alocações; e a saída de ‘capital turista’, enquanto investimentos em tokens e ações se tornam mais desafiadores durante a tendência de queda do mercado cripto — similar à que ocorreu entre 2018 e 2019”.