O Exército de Israel confirmou ter matado três membros da milícia xiita libanesa Hezbollah em um ataque com drones perto da fronteira, quando tentavam infiltrar-se em Israel.
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– Além disso, franco-atiradores do Exército israelense abriram fogo contra homens armados que foram identificados operando na área da fronteira com o Líbano – disse um porta-voz militar sobre outro incidente ocorrido naquela fronteira, que vive seu pico mais alto de tensão desde 2006, com 13 dias consecutivos de trocas de tiros
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O Exército israelense também informou pouco depois que tinha detectado “cerca de 20 lançamentos” no Líbano, embora não tenha especificado se eram foguetes em direção à área conhecida como Fazendas de Shebaa; bem como vários mísseis antitanque contra postos militares israelenses; além de disparos com armas leves em direção a um posto de observação.
– Não foram registrados feridos entre nossas fileiras – informou o Exército israelense, que respondeu com fogo de artilharia na direção da origem dos disparos.
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Na manhã desta sexta-feira (20), as autoridades israelenses determinaram a evacuação dos moradores da cidade de Kiryat Shmona, situada a cerca de dez quilômetros da fronteira com o Líbano, onde ocorreram intensas trocas de tiros na última semana com o grupo xiita Hezbollah e outras milícias palestinas.
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, aprovou a medida e o comando norte do Exército comunicou-a ao prefeito da cidade, onde vivem cerca de 23 mil pessoas.
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Nesta quinta (19), o Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo lançamento de mísseis antitanque e vários ataques contra alvos militares israelenses, enquanto que as Brigadas de Al-Qasam, o braço armado do Hamas – com o qual Israel entrou em guerra em Gaza há duas semanas – reivindicaram a responsabilidade pelo disparo de 30 foguetes a partir do sul do Líbano.
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O lançamento de foguetes nesta quinta, a partir do Líbano, deixou três pessoas feridas em Kiryat Shmona.
Os últimos 13 dias de escalada na fronteira deixaram ao menos 33 mortos: cinco em Israel – quatro soldados e um civil – e ao menos 28 no Líbano, incluindo oito civis – entre eles um cinegrafista da agência Reuters -, 15 membros do Hezbollah e cinco membros de milícias palestinas.
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