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Jornal pede reação contra a “permissividade institucional entre Executivo e Judiciário”. O jornal O Estado de São Paulo publicou um editorial neste domingo 17, no qual faz críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo Lula. Depois de afirmar que o Brasil venceu os ataques do bolsonarismo, o Estadão emitiu um alerta sobre a tolerância em relação ações não republicanas do judiciário e do executivo federal.

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O ministro dias Toffoli em ação de reclamação antiga de 2020 decretou uma espécie de “terra arrasada” em relação a tudo que foi feito no país desde a Lava Jato. Seja qual for sua motivação, dizem que deseja o perdão de Lula por suas decisões passadas coniventes com o lavajatismo, o ministro não pode atuar assim, diz o editorial.

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Infelizmente o restante do STF apenas observou passivamente. A impressão é de desleixo com a imagem do judiciário. A prioridade seria alinhar se aos ventos da política.

O Jornal endurece críticas ao judiciário, adiante o Estadão lembra que Toffoli encarregou um órgão do executivo federal a Advocacia geral da União (AGU) para apurar os supostos danos causados pela Lava Jato.

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O jornal classificou a medida de “acinte”. Isso porque de acordo com o jornal o STF autorizou o governo Lula a usar a máquina estatal contra seus inimigos.

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Tal é o ambiente que, no mesmo dia da decisão de Toffoli a (AGU) anunciou a criação de uma força tarefa para investigar a magistratura e o Ministério Público envolvidos da Lava Jato”, observou o jornal. “Assume-se despudoradamente a ideia de ação coordenada. E pior, com a força- tarefa o Executivo assumirá nada mais nada menos que a função de polícia sobre a justiça e o Ministério Público”.

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Após discordar também da decisões do ministro Alexandre de Moraes e afirmar que o juiz do (STF) não está acima da lei, o Estadão constatou que, “não cabe desleixo com o Estado Democrático de Direito simplesmente porque Jair Bolsonaro não está mais na Presidência da República, ou porque foi declarado inelegível”. “O governo Lula tem de se submeter à lei”, disse o jornal. “E é preciso chamar suas ações pelo seu nome. É inconstitucional o governo federal investigar magistrados e procuradores”.

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