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Justiça americana autoriza pedido da Gol para investigar Latam

Antes de entrarmos no mérito desta disputa entre concorrentes. Vale lembrar que em 2023 foi iniciada uma verdadeira caçada a empresa 123 milhas que precisou entrar com pedido de recuperação judicial para tentar sobreviver. Tudo porque, a empresa cancelou um tipo de produto que comercializava e comunicou que devolveria os valores a quem já tivesse comprado.

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Este foi o estopim pra uma série de perseguições a empresa e inclusive virou investigada na CPMI das pirâmides financeiras na Câmara dos Deputados. Tanta repercussão negativa praticamente tem inviabilizado as operações da empresa. O fato é que em dado momento o fundador da MaxMilhas, deixou claro que as empresas eram constantemente perseguidas e denunciadas pelas companhias aéreas. Isto porque, as empresas de milhas tiraram uma fonte imensa de ganhos das aéreas que vendiam pontos que as pessoas não resgatavam perdiam e isso engordava o lucro das empresas. Agora as aéreas brigam entre si.

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A Justiça dos Estados Unidos aceitou, parcialmente, o pedido da companhia aérea Gol (GOLL4) de proteção e investigação contra a conduta da concorrente Latam Airlines durante o processo de recuperação judicial da empresa. A decisão foi proferida nesta segunda-feira, 12, em Manhattan.

Durante a audiência, o advogado da Gol, Andrew Leblanc, disse ao juiz de falências dos EUA, Martin Glenn, que a empresa precisaria investigar se a conduta da Latam violava a lei de falências do país. “Sentimos que estamos sob ataque de um concorrente no nosso mercado”, disse Leblanc.

O juiz determinou que a Latam fornecesse documentos e disponibilizasse três de seus executivos para entrevistas com os advogados da Gol. Ainda na sua decisão, Glenn também afirmou que era um “absurdo” acreditar que foi mera coincidência que a companhia tenha começado seu processo de contratação de novos funcionários no dia seguinte ao pedido de falência da Gol.

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Na semana passada, a Gol acusou a Latam de aproveitar do seu pedido de recuperação para tentar alugar suas aeronaves, contratar seus pilotos e desencorajar agentes de viagens de reservar voos da companhia.

“Imediatamente após protocolar a petição do Capítulo 11, a Gol tomou conhecimento de que a Latam estava tentando adquirir arrendadores, aviões e pilotos”, alegou a empresa.

A Latam, por sua vez, afirmou em nota que “está em contato permanente com todas as partes interessadas relevantes em matéria de frota (arrendadores e fornecedores de equipamentos e manutenção) como parte de seu negócio”.

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Gol em recuperação judicial
No final de janeiro, a Gol conseguiu, nos Estados Unidos, que seu pedido de recuperação judicial fosse aceito. Com isso, a empresa terá acesso a um crédito de 950 milhões de dólares.

Segundo a empresa, o montante será usado para proporcionar “liquidez substancial para apoiar as operações”, que seguirão normalmente durante o processo de reestruturação financeira. A dívida da companhia soma mais de R$ 19 bilhões.

A estratégia já foi utilizada de forma bem-sucedida no passado. A companhia aérea Latam passou por um processo semelhante após o impacto da pandemia de Covid-19. Dois anos após entrar em recuperação judicial, a empresa, de capital brasileiro e chileno, conseguiu se reestabelecer e retomou suas operações normalmente.

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