Light fará oferta de ações R$ 3 bilhões além de Cemig planejar a venda de porção. A oferta, parte primária e parte secundária, vem em meio a um plano de desinvestimentos da Cemig, que tem 22,6% da Light. E tem buscado vender alguns ativos para reduzir dívidas. As informações foram transmitidas por fontes das empresas, de acordo com a Reuters.
Entretanto, as unidades de banco de investimento de Citi, BTG Pactual, Santander Brasil, Itaú Unibanco e XP vão coordenar a oferta.
Contudo, a Light também planeja usar os recursos obtidos com a parcela primária da oferta para reduzir dívidas. No entanto, em termos de resultados As ações da Light despencaram quase 70% depois da pandemi. Mesmo assim, já se recuperaram e são negociadas atualmente em níveis próximos aos vistos antes da crise do coronavírus.
Durante teleconferência com investidores em setembro do ano passado, executivos da Cemig disseram que a companhia segue focada em vender o restante das ações na Light. Contudo, de olho no valor dos papéis. Na ocasião, um executivo afirmou que a Cemig não iria desinvestir do ativo “a qualquer preço”.
É possível observar que a oferta da Light vem meses após uma mudança no comando da companhia. O anuncio ocorreu em outubro o executivo Raimundo Nonato Alencar de Castro como novo CEO. Ele substituiu Ana Marta Horta Veloso. A chefia do conselho ficou com Firmino Ferreira Sampaio Neto, ex-Equatorial Energia.
Contudo, a Light também teve mudanças no quadro de acionistas ao longo do ano passado. Passaram a ter participação na empresa o fundo de investimento Samambaia Master, gerido por Ronaldo Cezar Coelho, e o bilionário Carlos Alberto Sicupira, um dos fundadores da gestora 3G Radar.