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Os bancos privados abriram o período de balanços e despertaram alguns alertas no mercado financeiro. O lucro líquido consolidado dos quatro na B3 , Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) Santander (SANB11) e BTG totalizou R$ 67,1 bilhões em 2023, 9,4% menos que os R$ 74,1 bilhões de 2022.

Entre eles, o Itaú Unibanco (ITUB3) teve o maior crescimento (26,6%), seguido pelo BTG (10,2%). Por outro lado, o Santander teve queda de 38,2%, e o Bradesco redução de 21,2%.

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Importante lembra que o Programa Desenrola criado pelo governo Lula beneficiou os Bancos que negociaram com os inadimplentes e o governo se responsabilizou por parte dos pagamentos.

Assim, os Banco recuperaram grandes montantes de valores não recebidos. Em relação aos números gerais, desde o início do programa, cerca de 2,7 milhões de brasileiros já foram atendidos, gerando mais de R$ 20 bilhões em dívidas renegociadas.

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O Bradesco obteve lucro líquido recorrente de R$ 16,297 bilhões. O presidente, Marcelo Noronha, afirmou que esse não era o resultado que gostaria de entregar. Segundo ele, além do ROE (retorno sobre patrimônio) ter caído 3 pontos percentuais e chegado a 10%, o banco ainda arca com alta inadimplência gerada no pós-pandemia. “Não vamos fazer nenhuma maluquice no crédito para entregar resultado por entregar.”

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Já o Santander teve, ano passado, lucro líquido consolidado de R$ 9,383 bilhões. O ROE ficou em 12,3%, um acima dos 8,8% de um ano antes.

Se o Bradesco e o Santander correm para evitar a desvalorização dos seus papéis na B3, o presidente do Itaú, Milton Maluhy, surpreendeu o mercado com um resultado forte. O lucro líquido somou R$ 35,62 bilhões, com um ROE de 21% – o mesmo de 2022.

O BTG Pactual, por sua vez, reportou lucro líquido ajustado de R$ 10,4 bilhões e o ROE em 22,7%. Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, afirmou que mesmo diante dos desafios de 2023, a empresa entregou uma performance recorde.

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