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Lucro reportado pela Tim é quase o dobro no 2º trimestre. A TIM (TIMS3) apurou lucro líquido normalizado de R$ 638 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 104% em relação ao mesmo período de 2022, conforme balanço publicado nesta segunda-feira, 31. O salto foi resultado do aumento da receita tanto na internet móvel quanto fixa, e ajudado também por um crédito fiscal.

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A receita com serviços móveis da TIM puxou para cima o faturamento total, com alta de 9,7%, para R$ 5,372 bilhões, influenciada por aumento nos preços dos planos e ganho de clientes. No pré-pago, a receita aumentou 11,8%, e no pós-pago teve alta de 10,5%. A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) móvel cresceu 13%.

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Apesar disso, o número ficou pouco abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 293 milhões.

A receita líquida de água, esgoto e resíduos sólidos totalizou R$ 1,57 bilhão, elevação de 17,6%, enquanto o Ebitda, que mede o resultado operacional, ajustado ficou em e R$ 647,8 milhões, salto de 31,6%.

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Já a receita com serviços fixos da TIM subiu 6,5%, para R$ 323 milhões, com aumento da base de clientes de banda larga.

Na parte fiscal, a tele reportou um crédito de R$ 8 milhões na linha de imposto de renda e contribuição social – enquanto no mesmo período do ano anterior houve um gasto de R$ 30 milhões. O resultado foi beneficiado em grande medida pela declaração de duas tranches de juros sobre capital próprio durante o trimestre.

A TIM fez investimentos de R$ 926 milhões, montante 11,8% menor na mesma base de comparação anual. Segundo a TIM, isso ocorreu porque houve uma redução dos investimentos alocados em rede neste ano, enquanto ano passado eles haviam sido ampliados para preparar sua infraestrutura para a migração dos novos clientes recebidos da Oi. A TIM também afirmou ter percebido os primeiros benefícios gerados a partir da transferência do tráfego da rede 4G para 5G.

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Como ficou a integração da Tim com ativos da OI móvel?

No documento de apresentação dos resultados da TIM, a direção da tele afirmou que o segundo trimestre foi marcado por resultados robustos, com a contribuição de todas as linhas de negócio.

Os custos operacionais normalizados da TIM subiram 2,3% na comparação anual, para R$ 2,949 bilhões. Segundo a companhia, a performance reflete a eficiência na execução do controle de custos após a integração dos ativos da Oi Móvel (OIBR3).

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 426 milhões, recuo de 3%.