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Mercado desapontado com o IPCA. Queda da inflação quase zero. O Ibovespa Futuro opera entre leves ganhos e perdas nos primeiros negócios desta terça-feira (11), com investidores repercutindo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho, que deve fornecer novas sinalizações sobre a provável trajetória da política monetária do Banco Central do Brasil, em semana que também pode ser decisiva para o Federal Reserve (Fed) devido à publicação da inflação ao consumidor norte-americano.

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A inflação oficial do País registrou deflação de 0,08% em junho ante maio +0,23% do mês anterior. O consenso Refinitiv apontava para queda de 0,10% do índice em junho sobre o mês anterior. O que auxiliou a pequena deflação apresentada no mês foi o preço do combustível, isto através da manipulação do governo sobre os preços da Petrobras. Desta forma, investidores ficam mais cautelosos com a real possibilidade do governo de controlar a inflação de forma natural e não artificialmente através de controle de preços na Petrobras.

Além disto, o mercado começa a perceber as armadilhas da reforma tributária aprovada na Câmara, e que agora tem algum texto para apresentar, e o texto mostra um caminho ruim para o Brasil, com aumento de impostos e queda de empregos.

Os índices futuros dos EUA operam com alta, após quebrar uma sequência de três perdas na sessão anterior, às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) de junho.

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O CPI de junho, previsto para ser divulgado na quarta-feira, bem como o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de junho, que será divulgado na quinta-feira, demonstrará se o declínio da inflação continuou e deixará mais claro os possíveis rumos da política monetária do Fed.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,15%, S&P Futuro avançava 0,21% e Nasdaq Futuro operava com baixa de 0,28%.

O dólar comercial opera com alta de 0,14%, cotado a R$ 4,889 na compra e na venda. Já o dólar futuro para agosto caía 0,10%, equivalente a R$ 4,911.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta, repercutindo deflação do IPCA de junho. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,02 pp, a 12,84%; DIF25, +0,02 pp, a 10,80%; DIF26, +0,04 pp, a 10,18%; DIF27, +0,04 pp, a 10,21%; DIF28, +0,05 pp, a 10,39%; DIF29 +0,03 pp, a 10,53%.

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