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O presidente da Argentina, Javier Milei, está planejando um corte significativo no quadro de funcionários públicos do país, com a previsão de dispensar aproximadamente 7.000 trabalhadores até o final do ano. A medida, que impactará toda a estrutura federal, deve ser oficializada por meio de decreto.

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Os funcionários afetados são aqueles cujos contratos expiram em 31 de dezembro e não serão renovados. Essa decisão foi previamente comunicada pelo ministro da Economia, Luis Caputo.

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Após a realização desses cortes, o governo argentino planeja conduzir uma auditoria detalhada para avaliar a dimensão exata do funcionalismo público no país. Isto porque, já se descobriu que o país tem uma grande quantidade de funcionários públicos inhoque no termo argentino, o que corresponde a funcionário fantasma no Brasil.

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O presidente argentino, Javier Milei, delineou na terça-feira, 26, os primeiros passos e comentou os desafios enfrentados pelo seu governo em entrevista ao jornalista Luís Majul, do jornal La Nación. Ele destacou a necessidade urgente de um choque nas políticas econômicas, dada a situação caótica atual da Argentina, com hiperinflação e pobreza galopante.

Milei mencionou o lançamento de um programa de estabilização ortodoxo, incluindo um ajuste fiscal rigoroso, com 60% desse ajuste recaindo sobre os políticos.

Sobre a aprovação das medidas, desafiou: “Se o Congresso se opõe a algo que beneficia a população, por que não um plebiscito?”

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“Essas medidas parecem audaciosas para um observador convencional”, disse o presidente argentino, deixando claro que não está disposto a abrir mão das principais promessas de campanha.

Milei ficou em segundo lugar no primeiro turno das eleições presidenciais, mas virou o placar no segundo turno com a migração dos votos de outros candidatos, como de Patricia Bullrich, líder do partido Proposta Republicana, que ficou em terceiro lugar. Bullrich foi escolhida como Ministra da Segurança por Milei.

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Durante a campanha, Milei usou a imagem de uma motosserra para simbolizar sua intenção de cortar radicalmente o tamanho do estado e os gastos públicos na Argentina. Entre as medidas do seu pacotaço está o corte de sete mil empregos públicos.
A medida está alinhada às políticas de austeridade do anunciado governo mais liberal da história da Argentina, e impede a renovação de contratos de trabalhadores empregados há menos de um ano no Executivo e em organizações controladas pelo Estado, incluindo empresas públicas e corporações como a petroleira YPF.

O objetivo é reduzir o tamanho da máquina estatal argentina e realizar uma auditoria sobre o total do funcionalismo público do país. O governo também estuda a implementação de um congelamento salarial e redução de até 15% na remuneração para a elite do funcionalismo público do país.

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