Mile tem como sua primeira ação cumprir uma promessa de campanha. O recém-empossado presidente da Argentina, Javier Milei, assinou neste domingo 10, seu 1º decreto como chefe de Estado. No texto, ele oficializou a redução dos ministérios do seu governo. Serão 9. A gestão de Alberto Fernández (2019-2023) tinha 18 pastas.
O enxugamento do 1º escalão havia sido uma promessa de campanha de Milei. Ele criticava o número de ministérios do governo anterior. Na ocasião, afirmou que seriam 8 ministros em seu mandato. Posteriormente, decidiu manter o da Saúde, elevando o total para 9.
Os nomes já eram conhecidos antes da posse deste domingo 10. Foram anunciados progressivamente desde o fim do 2º turno, em 19 de novembro. O último nome oficializado foi o de Mario Russo, justamente para a Saúde. Milei confirmou que, dos 9 ministérios, 2 serão caracterizados como “superministérios”.
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Os “superministros” combinarão as funções de vários órgãos: o da Infraestrutura unificará Transporte, Obras Públicas, Mineração, Energia e Comunicações. O de Capital Humano contemplará Desenvolvimento Social, Trabalho e Educação.
Luis Caputo foi escolhido como ministro da Economia, é economista formado pela Universidade de Buenos Aires. Tem 58 anos e é conhecido como “Messi da economia”, por causa do retorno da Argentina aos mercados internacionais e financiamento externo.
Começou sua carreira política em 2015, quando ocupava o cargo de secretário de Finanças no governo de Mauricio Macri. Caputo foi nomeado ministro da Economia em 2017 e ficou até 2018, quando foi nomeado presidente do Banco Central da Argentina e ficou 3 meses no cargo.
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