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Maior investidor individual em Bolsa de Valores do Brasil, Luiz Barsi enfrenta novamente problemas relacionados às suas falas sobre as ações da resseguradora IRB (IRBR3). O megainvestidor havia adquirido papéis da companhia em 2021 e vinha reafirmando sua convicção na possível reestruturação da empresa ao público em geral, com foco em um investimento de longo prazo. Agora, passa por acusações de um ex-amigo em uma briga milionária.

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Publicação do site NeoFeed detalha que Barsi passa por uma disputa com investidor com laços de amizade com a família, após recomendação de investimento da resseguradora, que teria causado prejuízo a Maurício Ferrentini de R$15,9 milhões. Como o patrimônio de Ferrentini era de mais de R$10 milhões, o então amigo de Barsi era considerado investidor profissional, mas optou por alocar a maior parcela do seu capital neste ativo.

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Documentos apontados na publicação sugerem que Ferrentini teria transferido seu patrimônio para a Boa Vista para viabilizar o investimento e, após a deterioração dos papéis, passou a questionar o assessor, além de Barsi, que também detinha posição em IRB, sobre essas perdas.

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Segundo a NeoFeed, houve um acerto para devolução de parte das perdas, mediante um contrato de empréstimo de R$5,9 milhões, com apartamento de Ferrentini como garantia. Com a venda do imóvel, a garantia não teria sido substituída, e Barsi teria solicitado o pagamento do montante em dinheiro.

Enquanto isso, Ferrentini teria pedido, ainda conforme a publicação, a devolução total do dinheiro mais honorários de advogados, em valores que passariam de R$25 milhões. Enquanto Barsi alegaria estar passando por chantagem, o ex-amigo o acusou de ter informações privilegiadas, pois Louise Barsi foi eleita membro do comitê de auditoria do IRB, após ter sido rejeitada no Conselho de Administração.

Em 21 de novembro, Ferrentini protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitação de investigação sobre suposto comportamento antiético do clã Barsi, assim como João Sarmento Pimentel Malta, por meio da corretora Boa Vista Investimentos. O objetivo seria apurar suposto insider trading.

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Em resposta à publicação do Neofeed, a assessoria de Barsi destacou que o investidor não possui vínculos societários com a Boa Vista Investimentos, mas é um cliente, e que ele não administra carteiras de terceiros e não atua como assessor de investimentos.

“Barsi já divulgou diversas vezes sua crença no potencial reestabelecimento do IRB, informando que manterá sua participação relevante, por acreditar ser um investimento de longo prazo, conhecido no mercado como buy and hold. O posicionamento de Barsi é público, conforme amplamente veiculado pela mídia nacional”. Além disso, a assessoria lembra que “Louise atua como membro do comitê de assessoramento do Conselho do IRB-RE (comitê de auditoria) empossada em julho de 2022 (ou seja, um ano depois que Barsi investiu na companhia).”

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