A desordem econômica deixada pelos anos de política esquerdista na Argentina não param de dar dor de cabeça ao atual presidente libertário. Uma empresa americana processou a Argentina por não realizar o pagamento do combustível utilizado no avião presidencial, gastos que correspondem majoritariamente ao período de governo de Alberto Fernández em 2023.
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A Associated Energy Group (AEG Fuels), com escritórios centrais em Miami (sudeste) e filiais em cidades como Houston, Texas (sul), revelou que a Argentina “não cumpriu substancial e repetidamente com suas obrigações de pagamento pelo combustível e serviços prestados e faturados entre 18 de setembro de 2023 e 4 de janeiro de 2024”, segundo um processo apresentado na última quarta-feira em um tribunal federal do distrito sul do estado da Flórida.
De acordo com o documento, a empresa processou a Presidência da Argentina para poder cobrar débitos que não foram pagos que superam os 351.000 dólares (1,7 milhão de reais), além das custas processuais, juros e taxas.
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Milei assim que assumiu a presidência da Argentina anunciou a venda dos aviões presidenciais para reduzir custos, e então passou a viajar em aviões comerciais como qualquer ser humano normal. Algo bastante oposto ao que ocorre no Brasil como presidente Lula e todos os seus aliados.
A AEG Fuels explica que essa quantia corresponde a serviços prestados ao avião presidencial argentino ARG01 e ao jato ARG03 tanto dentro dos Estados Unidos (nos estados de Nova York, Texas, Massachusetts, Colorado e Kansas) como na Índia, África do Sul, Panamá e Peru.
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“A AEG exigiu diversas vezes o pagamento da dívida à Argentina, mas não recebeu o pagamento total da quantia devida. Apesar dos repetidos pedidos da AEG à Argentina, incluindo uma carta de solicitação datada de 12 de fevereiro de 2024, o demandado se negou a cumprir com todas as suas obrigações de pagamento”, explicou a empresa.
A quantia de maior vulto corresponde a obrigações adquiridas durante o último ano da gestão do centro-esquerdista Alberto Fernández (2019-2023).
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Mas também há três recibos emitidos durante as primeiras semanas do governo de Javier Milei, que assumiu a Presidência em 10 de dezembro de 2023. Antes de conseguir autorizar a venda dos aviões.
Trata-se de um recibo de 26 de dezembro de 2023 por serviços ao ARG01 que chegam a 68.820 dólares (342 mil reais), outro de 4 de janeiro correspondente ao ARG03 de 1.245 dólares (7.091 reais) e uma taxa de 60 dólares (299 reais) por cancelamento ou adiamento do serviço ao avião presidencial, também de 4 de janeiro.
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Milei, que está determinado a controlar a inflação que registrou 276% interanual em fevereiro, implementou ajustes draconianos de gastos na Argentina para enfrentar uma severa crise econômica.
Um deles é a decisão de deixar de usar o avião presidencial e viajar ao exterior em linhas comerciais com comitivas mais enxutas. Em seus primeiros três meses no cargo, ele viajou dessa forma para o Fórum de Davos (Suíça) onde fez um discurso épico, Israel, Itália e EUA.
Com informações IstoÉ