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Início 08 DE JANEIRO DE 2023 Militar alvo de operação contra Bolsonaro volta dos EUA para ser preso

Militar alvo de operação contra Bolsonaro volta dos EUA para ser preso

Um dos alvo de mandado de prisão preventiva na operação que mira ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu círculo mais próximo, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto (foto) desembarcou na madrugada deste domingo, 11, em Brasília. O militar estava nos Estados Unidos desde o final de dezembro e, por isso, não foi preso pela Polícia Federal na quinta-feira. (VEJA VÍDEO)

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Corrêa Netto foi recebido no aeroporto pela Polícia Federal, que realizou os procedimentos para cumprimento da prisão e de busca pessoal.

Segundo as investigações, ele é suspeito, não foi apresentada prova, de ter empregado técnicas de militares com formação em Forças Especiais para direcionarem as manifestações nas portas dos quartéis e nos atos voltados às invasões no 8 de janeiro 2023.

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Não há explicações sobre as prisões visto que não apresentaram provas contundentes dos fatos até o momento. Desta forma, as prisões desrespeitam a presunção de inocência e o devido processo legal.

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Também foram presos na quinta o major Martins de Oliveira, comandante do batalhão de Niterói (RJ), levado para a custódia do Exército no Rio de Janeiro, e o coronel da reserva Marcelo Costa Câmara, sob custódia do Exército em Brasília.

Corrêa Netto teve três passaportes e um celular apreendidos. Ele ficará sob custódia do Exército.

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Militares são alvo da Operação Tempus Veritatis

Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira, 8, pela Polícia Federal, tem 16 integrantes das Forças Armadas entre os alvos. O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos é um deles.

Segundo as investigações, os militares teriam participado da elaboração de um golpe de Estado para obter vantagem de natureza política com a manutenção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. A justificativa da elaboração do suposto golpe que foi apresentado pela PF e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é um vídeo de uma reunião. (VEJA ABAIXO)

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Em comunicado, a PF informou que as apurações apontam que o grupo investigado “se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022”, antes mesmo da realização do pleito, para “viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”.

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