Ministro da Fazenda Haddad confunde CMN e CVM

Falas de Haddad e cenário político Tesouro Direito é paralisado atrapalham
Imagem: Sul 21
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Ministro da Fazenda Haddad confunde CMN e CVM. Fernando Haddad, “confundiu” a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o Conselho Monetário Nacional (CMN). A CVM é uma autarquia responsável por fiscalizar o mercado financeiro, enquanto o CMN é um conselho interministerial que trata da política monetária.

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O erro ocorreu durante uma entrevista concedida ao blog de esquerda Brasil 247, na terça-feira 4. No vídeo, Haddad foi interpelado especificamente sobre o CVM. O ministro responde chamando a autarquia de “CDM”. “Voltará a ser o que sempre foi, Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e Banco Central”, disse, em alusão aos órgãos que compõem o CMN. Haddad ainda finalizou que ele na Fazenda, Tebet no Planejamento e Campos Netos no Banco Central decidirão tudo no Brasil pela CVM que apenas tem um secretário executivo que comanda as reuniões.

O antecessor de Haddad foi o economista Paulo Guedes, escolhido por Bolsonaro, Guedes dirigiu o Ministério da Economia sozinho, que com a chegada de Lula ao poder passou a ser dividido em três ministérios, um deles o da Fazenda comandado por Haddad.

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Durante um debate no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), em 2017, Haddad confessou que não entendia de economia. Na época, o petista afirmou que, apesar de dar “uns pitacos”, estudou a área por apenas dois meses. Depois da polêmica, disse tratar-se de uma piada.

“Apesar de eu dar uns pitacos em economia de vez em quando, eu estudei dois meses, que foi para passar no exame da Anpec”, afirmou o ex-prefeito. “Depois eu não estudei mais.” Hoje, Haddad diz que o vídeo foi tirado de contexto.

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No mesmo evento, Haddad disse que só atravessou os dois anos do mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo porque “colou” dos colegas Alexandre Schwartsman, economista liberal, ex-diretor do Banco Central e colunista do jornal Folha de S.Paulo, e Naércio Menezes, ferrenho defensor da avaliação de resultados de políticas públicas. Os três são professores do Insper e negaram a “cola”.

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