Patrocinado

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu um recurso de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). No documento, a defesa do chefe da maior facção criminosa do Brasil tenta reverter uma condenação judicial imposta em 2003, relacionada a um audacioso assalto a uma transportadora de valores em São Paulo, em julho de 1998.

VEJA: Autoridade eleitoral da Venezuela expõe repressão de Maduro para forçar divulgação de resultado eleitoral

O caso que chega às mãos de Moraes trata de uma sentença da Justiça de São Paulo que condenou Marcola a 10 anos e 22 dias de prisão por seu envolvimento no assalto, que resultou no roubo de R$ 15 milhões e no sequestro de familiares de funcionários da empresa.

O crime, considerado um dos mais notórios da época, marcou o início da ascensão do PCC como uma força dominante no submundo do crime organizado brasileiro.

LEIA: Brasil é o país que mais cobra imposto de medicamento do mundo

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

AINDA: Projeção de taxa de juros próxima a 12% no fim do segundo ano de Lula 3 já é realidade

No recurso enviado ao STF, a defesa de Marcola argumenta que não há provas suficientes para justificar a condenação e alega que ele é tratado como “inimigo do Estado”, o que teria influenciado negativamente o julgamento.

Este pedido chega ao Supremo após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter rejeitado um habeas corpus solicitado pela defesa, que prontamente recorreu da decisão.

LEIA: Corregedor do CNJ arquiva pedido de investigação sobre ilegalidades cometidas por assessores de Moraes

O vice-presidente do STJ, ministro Og Fernandes, encaminhou o recurso a Moraes na semana passada. Agora, caberá ao ministro do STF analisar o pedido e decidir se aceita ou não revisitar o caso. Essa decisão é altamente esperada, dado o perfil de Marcola, que, apesar de estar preso desde 1999 e atualmente cumprir pena na Penitenciária Federal de Brasília, continua sendo uma figura central no PCC.

LEIA: Suposto agressor de Moraes em Roma foi agredido pelo filho do magistrado, aponta laudo de imagem

O recurso representa uma tentativa de Marcola de aliviar uma das muitas penas que o mantêm encarcerado, somando mais de 300 anos de prisão por crimes graves como tráfico de drogas, homicídios e associação criminosa.

A análise desse pedido por Moraes pode ter implicações significativas, não apenas para o futuro judicial de Marcola, mas também para a estratégia de combate ao crime organizado no Brasil.

MAIS: Qual o patrimônio do milionário Marcola do PCC?

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada