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Na Argentina já tem 38,7% da população na pobreza. A pobreza na Argentina atinge 38,7% da população, segundo Pesquisa Permanente de Domicílios divulgada pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). É um aumento de 4,5% em relação a 2022. Os dados dizem respeito ao 1º trimestre e foram divulgados na 6ª feira (4.ago.2023) –as informações são do Clarín. Já a extrema pobreza subiu de 8,2% para 8,9%.

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A pesquisa considera 31 áreas urbanas do país, onde vivem cerca de 29 milhões de pessoas. Se o percentual do estudo for estendido para toda a população do país, incluindo as áreas rurais, estima-se que 18 milhões de pessoas vivam na pobreza –o país tem 45,8 milhões de habitantes.

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O reflexo do avanço da pobreza no país foi capa dos jornais argentinos recentemente. Em 27 de junho, um caminhão que transportava 23 toneladas de carne tombou numa rodovia do país. A carga foi saqueada por moradores de uma cidade próxima. Imagens nas redes sociais mostram pessoas arrastando grandes pedaços de carne aparentemente bovina.

A taxa de pobreza estimada no 2º trimestre é de 43%.

SITUAÇÃO ECONÔMICA DA ARGENTINA

A inflação anual na Argentina atingiu 115,6% em junho, o maior nível desde agosto de 1991. Para controlar a alta nos preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) aumentou em maio a taxa básica de juros, a LELIQ, de 91% para 97% ao ano. O índice está no maior patamar da série histórica, iniciada em dezembro de 2015.

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A chamada na capa diz o seguinte (traduzido para o português): “As filas da fome que o governo nega [existir]”. A foto mostra dezenas de pessoas numa fila em busca de comida. A legenda diz que a cena se repete todas as noites “a 50 metros da Casa Rosada, onde, nesta semana, a porta-voz do governo, Gabriela Cerruti, disse que não há fome na Argentina”.