Patrocinado

Na contramão do Brasil China reduz imposto sobre negociação de ações. A China reduziu pela metade um imposto sobre as negociações de ações a partir desta segunda-feira (28), na mais recente tentativa de impulsionar o mercado, à medida que a recuperação titubeia na segunda maior economia do mundo.

LEIA: Mercadante se irrita com pergunta “o BNDES vai jogar contra o combate a inflação”, Esteves do BTG ameniza

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

O Ministério das Finanças disse em um breve comunicado no domingo que cortará o imposto de 0,1% sobre as negociações de ações “para revigorar o mercado de capitais e aumentar a confiança dos investidores”.

A Reuters informou na sexta-feira que as autoridades planejavam reduzir a taxa em até metade depois que um importante índice de ações caiu para o menor nível em nove meses.

LEIA: Governo Lula propõe imposto do MEI três vezes maior para aumentar arrecadação

“Essa política provavelmente dará um impulso ao mercado no curto prazo, mas não terá muito efeito no longo prazo”, disse Xie Chen, gestor de fundos da Shanghai Jianwen Investment Management Co, antes do anúncio. “A recuperação pode durar apenas dois ou três dias, ou até menos.”

Junto da medida do Ministério das Finanças, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) implementará medidas para reforçar a confiança do mercado no investimento em empresas listadas em bolsa.

MAIS: Investidor estrangeiro foge da Bolsa brasileira. Saque superior a R$ 7 bilhões

Os líderes da China prometeram no final do mês passado revigorar o mercado de ações – o segundo maior do mundo – que tem cambaleado à medida que a recuperação pós-pandemia piora e a crise da dívida no mercado imobiliário se aprofunda.

VEJA: Presidente do Banco Central alerta sobre “criação de imposto com erosão da base”

Pequim tomou uma série de medidas, incluindo um corte menor do que o esperado em um importante índice de referência para empréstimos na semana passada. Mas os investidores exigem uma resposta política mais forte, incluindo expressivos gastos governamentais.

MAIS: Brasil apresenta contas externas com déficit de US$ 36 bilhões no mês