O que acompanhar no mercado durante a semana

Influências da semana que podem impactar o mercado
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O que acompanhar no mercado durante a semana. O mercado segue bastante atento e sensível a novos sinais de aperto monetário, sobretudo nos Estados Unidos, onde a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve, é um dos principais destaques.

E assim, a ata do Fomc deve mostrar um debate em torno das taxas neutras e se a autoridade deve ou não mover os juros para território restritivo, prevê o Bank Of America. O documento será divulgado na tarde da próxima quarta-feira (25).

Contudo, na terça (24), os investidores vão conhecer a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) do mês de maio. O mercado espera por uma desaceleração, resultante da mudança da bandeira tarifaria de energia elétrica de escassez hídrica para verde. “Além disso, alimentação e combustíveis também vão contribuir para a redução da inflação. Por outro lado, os núcleos ainda devem vir pressionados”, prevê o Bradesco.

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Já na quinta-feira (26) estão previstos os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O Itaú acredita que o emprego no setor privado continuou a avançar em Brasil e se os números confirmarem isso, será o quarto mês consecutivo do Caged em território positivo. O Bradesco também acredita em um saldo robusto de contratações no mercado formal de trabalho.

Entretanto, na agenda internacional, a semana será marcada pela divulgação de uma série de PMI’s, índices de gerentes de compras que acompanha o desempenho de empresas do setor privado. Quando esses indicadores ficam acima de 50, significa negócios em expansão. Abaixo disso, implica em retração. Nos próximos dias serão divulgados os PMI’s do Japão (na segunda-feira), Alemanha, zona do Euro, Reino Unido (os três na terça-feira) e dos Estados Unidos (na quarta).

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No universo corporativo, na quarta-feira, a Raízen (RAIZ4) fará um encontro com investidores e analistas. No dia seguinte (26) é a vez da Cosan (CSAN3) fazer evento semelhante.

Outra possível oferta é da empresa de locação Ouro Verde, o fundo de private equity Advent e o fundo Starboard estariam dispostos a fazer uma oferta pelos ativos da Unidas que fazem parte do acordo no Cade para a fusão com a Localiza, disse a Agência Estado, sem revelar como obteve a informação.

No entanto, outo assunto em voga é a compra do Grupo Big pelo Carrefour Brasil (CRFB3) foi aprovada pelos acionistas da empresa em assembleia geral extraordinária (AGE) na semana passada. O próximo passo para a transação será dado na próxima quarta-feira (25), quando a transação será avaliada em sessão ordinária do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

E assim, a proposta de compra do Grupo Big inclui o pagamento, em dinheiro, de R$ 5,25 bilhões aos atuais controladores da varejista, o fundo de private equity Advent International e Walmart; e a incorporação dos 30% remanescentes do capital social pelo Carrefour Brasil.

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Após a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deve acelerar os próximos passos para implantar a privatização da Eletrobras (ELET6) por meio de uma oferta de ações. As primeiras providências devem ser protocolar na CVM e na SEC a operação de aumento de capital. A pressa se explica pela proximidade das eleições e o verão no Hemisfério Norte, que pode reduzir o interesse dos investidores.

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