ONU afirma que China pode estar cometendo crime contra humanidade

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ONU afirma que China pode estar cometendo crime contra humanidade. O chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, disse nesta sexta-feira, 9, que quer dialogar com Pequim sobre as conclusões de um relatório divulgado por sua antecessora que dizia que o tratamento dado pela China aos uigures e outros muçulmanos na região de Xinjiang pode constituir crimes contra humanidade (veja mais sobre o relatório no link abaixo).

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Pequim pressionou a antecessora de Turk, Michelle Bachelet, a não publicar o relatório, revelou a Reuters, e ela só o fez nos minutos finais de seu mandato.

“O relatório divulgado em 31 de agosto é muito importante e destacou preocupações muito sérias com os direitos humanos”, disse Turk em uma coletiva de imprensa em Genebra em seus primeiros comentários públicos sobre o assunto desde que assumiu o cargo.

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A China do Partido Comunista como potência econômica usa toda sua força para manter o mundo longe das atrocidades que vem cometendo contra os chineses. E os países fazem vista grossa por conta dos interesses econômicos e da dependência que tem da China.

A China, que nega as acusações sobre Xinjiang, indicou anteriormente que fecharia a porta para a cooperação com o escritório de direitos humanos da ONU após a divulgação do relatório.

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Um esforço liderado pelo Ocidente para lançar um debate sobre o relatório de Xinjiang no Conselho de Direitos Humanos fracassou em outubro em meio à forte pressão da China contra ele.

Lidar com o histórico de direitos humanos da China, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, é um dos mais espinhosos entre dezenas de desafios de direitos humanos enfrentados pelo novo alto comissário desde que assumiu o cargo em outubro.

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Pequim pressionou a antecessora de Turk, Michelle Bachelet, a não publicar o relatório, revelou a Reuters, e ela só o fez nos minutos finais de seu mandato.

Nem mesmo a Apple, pressionada sobre a situação que os chineses que trabalhavam em sua fábrica na China, Foxconn, estavam sendo submetidos e dos protestos, simplesmente se calou, preocupada apenas com a produção de seu lançamento o Iphone 14, que tem a maior produção na China.

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