Pequenas empresas impulsionam empregos no País. Segundo dados do Sebrae, o saldo de geração de empregos em maio só foi positivo. Tudo isto foi possível por causa do desempenho das micro e pequenas empresas.
Contudo, as pequenas e micro empresas foram responsáveis, no mês passado, pela criação de 38 mil postos formais de trabalho (com carteira assinada) no país. Em contrapartida, as médias e grandes corporações registraram saldo negativo, demitindo 7,2 mil trabalhadores. O levantamento destes dados foi feito com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Muitas pessoas até um tempo atrás sonhavam trabalhar em grandes empresas, em busca de crescimento e estabilidade. No entanto, a realidade tem mostrado que este pensamento não é sustentável.
No total, levando em conta a diferença entre contratações e desligamentos, o Caged de maio fechou com saldo positivo de 32,1 mil empregos gerados.
A crise e o emprego
De acordo com o presidente nacional do Sebrae,Carlos Melles, “nas crises, perder gente na micro e pequena empresa é pior do que nas empresas maiores. Por esta razão, os pequenos negócios têm essa característica, eles contratam quando precisam e praticamente não dispensam. Por exemplo, uma dispensa numa grande empresa é só mais uma, mas numa pequena empresa a demissão gera um desfalque”.
Se levarmos em conta os primeiros cinco meses do ano, os pequenos negócios responderam pela criação de 326,6 mil novos empregos. Um número 35 vezes maior que os empregos gerados pelas médias e grandes empresas. Contudo, esse saldo foi 9,6% inferior ao registrado pelo segmento no mesmo período de 2018.
Em termos de participação, as micro e pequenas empresas representam, no Brasil, 99,1% do total registrado. São mais de 12 milhões de negócios, dos quais 8,3 milhões são microempreendedores individuais (MEI). Os pequenos negócios também respondem por 52,2% dos empregos gerados pelas empresas no país.
