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A Procuradoria-Geral da República (PGR) está buscando reativar as acusações por corrupção e lavagem de dinheiro que pesam sobre o ex-presidente Michel Temer, referentes a um suposto favorecimento ilícito a operadoras portuárias.

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O pedido submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) objetiva a revisão da absolvição prévia concedida ao político.

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Após ser exonerado das acusações pela Justiça Federal do Distrito Federal em março de 2021, um veredito posteriormente confirmado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a PGR, representada pelo procurador Guilherme Schelb, argumenta que vários indicativos cruciais da participação de Temer foram negligenciados no julgamento anterior

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Na segunda-feira, dia 8 de janeiro a PGR levou a demanda ao STJ, buscando que a situação seja reavaliada e que o processo seja retomado na Justiça Federal.

O procurador Schelb enfatizou que os vínculos entre as supostas vantagens indevidas e as responsabilidades de Temer enquanto em cargo público são patentes. Segundo ele, essas ligações estão claramente delineadas nas acusações e são sustentadas por evidências substanciais, incluindo interceptações legais de conversas entre os envolvidos.

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A insistência da PGR sobre o caso resume a persistente busca por esclarecimentos e possíveis penalizações no que ficou conhecido como o “caso dos portos”, representando um importante capítulo nos esforços contínuos contra a corrupção em altos escalões do poder no Brasil.