Por que Lula não faz campanha nas ruas com seus eleitores?

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Por que Lula não faz campanha nas ruas com seus eleitores? Estamos na reta final do primeiro turno das eleições no Brasil. E a pergunta que nenhum brasileiro sabe de fato responder continua em aberto.

Aquele que é colocado como favorito pelas pesquisas eleitorais não fez campanha nas ruas, como em anos anteriores. Por esta razão, os eleitores, independentemente de sua posição eleitoral estão sem entender a fuga do candidato em cair nos braços de seus eleitores. O candidato tem buscado reuniões privativas e jantares com possíveis aliados como divulga a velha imprensa para buscar apoio.

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Nas poucas publicações que se vê sobre alguma campanha de rua feita por Lula, a foto viralizou na internet devido a uma montagem feita. Olhando-se rapidamente parecia uma multidão.

No entanto, com um pouco mais de cuidado, ficava claro que era uma montagem para simular um grande número de pessoas. Vale ainda ressaltar que a foto foi tirada no desfile cívico que marca as comemorações do 2 de Julho na Bahia. A qual contou com a participação de três pré-candidatos à Presidência da República: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) caminharam em meio ao povo nas ruas da capital baiana.

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Por aí fica nítido também, que não existe concorrência entre candidatos. Existe apenas Bolsonaro e os outros que são todos aliados tentando enganar a população.

Sobre a foto manipulada, o G1 informou que a assessoria do candidato explicou que foi um erro técnico. Cabe a cada um de nós decidir se acredita em coelhinho da Páscoa ou não.

Jamais na história de um país se ouviu falar de um candidato à presidência que se recusasse a ir ao encontro do povo, seus eleitores. O próprio Lula em campanhas anteriores viajava por todo o Brasil e andava pelas ruas. Por esta razão, fica impossível entender o que o candidato também não tem como explicar.

A questão mais provável para isto, pode ser o fato de ele ser sido condenado no maior escândalo de corrupção do Brasil. E provavelmente entenda que não há como ter sua popularidade e credibilidade recuperada, mesmo contando com as brechas da justiça para deixá-lo livre à base da caneta.

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Ana Paula Henkel, comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, comentou a postura de Lula de abandonar os eleitores e voltou a desafiar o presidente a ir passear pela Avenida Paulista.

“Se ele tem medo e fez essa mudança, o presidente Jair Bolsonaro deveria ter mais medo ainda, porque ele levou uma facada. No entanto, ele continua viajando pelo Brasil e os vídeos de suas aparições rodam”, disse. “O Lula não sai às ruas por dois motivos: porque é corrupto – a população sabe disso, ele não foi inocentado, foi solto em uma manobra política e ativista do STF – e porque é covarde”, concluiu.

Entretanto, o jornalista Vicente Limongi Netto, acredita que “o Lula do paz e amor tem receio de ser alvejado por ovos e tomates. Teme ser chamado de ladrão pelo povo, de santo de pau oco, coisas assim.

Para Netto, “um candidato que já se acha vencedor do pleito, deve ser terrível ficar enclausurado em casa. Se os gênios da raça que cercam Lula acreditam que ele pode sofrer atentado, como sofreu Bolsonaro, é simples, coloquem nele um colete a prova de bala e tenham coragem de enfrentar a população”. Netto escreve na tribuna da internet.

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Netto ainda indaga, “será, então, que são falsas – como o próprio Lula, aliás – as pesquisas dando expressiva margens de diferença para ele, diante dos outros candidatos? Caso seja eleito, Lula vai governar sem ver o sol nascer, como fazia, em Curitiba, quando ficou preso por 580 dias?”

Ramiro Batista, em sua coluna no Jornal O Estado de Minas, afirma que “a pergunta é recorrente em minhas redes sociais ou nas pessoais 1.0, a cada vez que sai nova pesquisa eleitoral, e insistente a cada ato de fervor bolsonarista, em motociatas, caminhadas ou aglomerações impressionantes.

“E vira deboche quando comparadas às de fato fracassadas dos partidos da terceira via e do lulopetismo, como deu prova o esvaziado 1º de Maio em favor de Lula, no Pacaembu”. Parto da explicação mais óbvia de que pesquisas traduzem o momento, por mais que seja difícil responder a discrepâncias reais entre institutos e viradas de última hora, que provoca outra, recorrentíssima:

— Se pesquisa acertasse, Dilma Rousseff seria senadora por Minas.

E por fim, Batista explica “adianta pouco explicar que pesquisas também influenciam comportamentos e mobilizam manadas. Se o Jornal Nacional anuncia na véspera da eleição o favoritismo de uma candidata, a população predisposta contra ela pode correr às urnas na manhã de domingo para desmoralizar o resultado, como tudo indica que houve em Minas. Não é à toa que congressistas, vez ou outra, exercitam a tentação de proibi-las nas 72 horas anteriores ao pleito”.

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Simplificando, Lula não sai as ruas porque não pode, pois será rejeitado e alguém irá mostrar este fato em redes sociais. Desta forma, ficará difícil sustentar as pesquisas eleitorais divulgando algo bem diferente do que a população vê.

Mas, também para o azar de Lula, não só a economia interna dá bons sinais de recuperação para o governo Bolsonaro, como lhe são altamente desfavoráveis as notícias que vêm de fora, principalmente de seus parceiros ideológicos, Venezuela e em especial da Argentina.

Vice-presidente da Argentina – Cristina Kirchner
Presidente da Argentina: Alberto Fernández

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Com inflação de mais de 80% que torrou sua moeda, a Argentina é dos assuntos espinhosos para Lula como reforma trabalhista, aborto, uso de armas ou invasão de terras. Terá que explicar como que, com tantas afinidades com o modo portenho de controle estatal, não vai fazer com que nos transformemos em uma Venezuela, Argentina, Nicarágua ou Cuba em suas mãos.

Conforme vemos na foto abaixo o título diz: “Líder brasileiro”, sendo que naquela data o Presidente do Brasil já era Jair Bolsonaro.

Afinal de contas, os governantes destes países são parceiros de Lula. Entretanto, você que lê este conteúdo pode ter uma opinião diferente das expostas aqui. Por gentileza, se puder nos responda à pergunta que não quer calar.