Patrocinado

PT vai ao STF contra privatização da Copel no Paraná. O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou na sexta-feira, 30, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a operação de capitalização da Copel (CPLE6), que permitirá sua privatização nos moldes do que foi feito na Eletrobras (ELET3).

VEJA: Reforma Tributária de Lula representa alta de 60% na cesta básica, alerta Abras

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

LEIA: Com plano de reintegrar Venezuela Lula assume presidência do Mercosul

A sigla pede que uma medida cautelar suspenda o processo de capitalização. Além disso, o partido pede que seja considerada inconstitucional, após a análise do mérito, uma série de artigos da Lei Estadual nº 21.272, de 24 de novembro de 2022, que autorizou a operação.

SAIBA: Petrobras autoriza Odebrecht e outras construtoras da lava jato a disputar obras

De acordo com o PT, a medida viola o pacto federativo “devido a interferência do Estado do Paraná em direito de Propriedade da União Federal”. O partido argumenta que há o impedimento de que qualquer acionista ou grupo de acionistas exerça votos em número superior a dez por cento da quantidade de ações. O BNDESPar, diz o partido, conta com aproximadamente 24% do capital social da Copel.

LEIA: Deputados coligados ao PT “prejudicam mineiros” para apertar Romeu Zema em Minas

A legenda afirma ainda que o texto fere com os princípios constitucionais da “razoabilidade, da proporcionalidade, da impessoalidade, da moralidade e da eficiência da Administração Pública” frente ao que seria uma “grave lesão causada ao patrimônio e ao interesse público no processo de desestatização” da empresa de energia paranaense.

A ADI questiona também o processo de aprovação da Lei, afirmando que houve a “violação ao devido processo legislativo e supressão do debate parlamentar” durante sua aprovação.

MAIS: Carrefour Brasil vende centros de distribuições e lojas por R$1,2 bilhões