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Queda da Selic ou emissão de moeda

Queda da Selic ou emissão de moeda. O Comitê de Política Monetária, Copom, deve estender o ciclo de corte de taxas iniciado no ano passado. Alguns analista acreditam nisto para alimentar uma economia que já estava em crescimento antes da pandemia.

Contudo, de acordo com uma pesquisa da Reuters o Banco Central deverá cortar sua taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual novamente na próxima quarta-feira. O objetivo é ajudar a economia brasileira, que mergulha em uma recessão acelerada devido a medidas de isolamento.

No entanto, como já previa o presidente Jair Bolsonaro, um sinal de quão rápidas as condições econômicas estão em declínio, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,2% nos três meses até março. Marcando o maior aumento em três anos, o que é um preocupação grande para o governo federal, que busca proteger empregos e renda.

Entretanto, analistas acreditam que o Copom diminua novamente a taxa para 3% em algum momento deste trimestre. Isto abaixo da taxa de final de ciclo de 3,25% esperada em uma pesquisa anterior da Reuters em abril. É possível que a taxa permaneça lá por um ano inteiro antes de começar gradualmente a subir.

A redução da Selic contribuiu para a deteriorização da moeda nacional. Com isto, a inflação provavelmente ficará em média em 2,7% no segundo trimestre. A menor em um período de três meses desde 2017, quando uma safra abundante derrubou os preços dos alimentos. De acordo com pesquisas da Reuters, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá cair 5,7% em abril-junho.

Em contrapartida, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, descartou a compra generalizada de títulos. Para ele qualquer ação seria semelhante à sua intervenção cambial em tempos de forte estresse no mercado.

Por responsabilidade desta perspectiva, o Congresso começou a debater uma emenda constitucional que concede poderes de emergência ao Banco Central para realizar uma flexibilização quantitativa (“quantitative easing”) como parte de seu arsenal de combate a crises.

As autoridades acreditam que a impressão definitiva de dinheiro causaria maior turbulência no mercado. Por esta razão, a proposta por enquanto esta paralisada.

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