Real é a segunda moeda mais valorizada do mundo em janeiro. O dólar terminou janeiro em ritmo de queda como boa parte do mês, mostrando forte baixa, para uma mínima em mais de quatro meses. Além de quebrar importante suporte técnico, num dia amplamente favorável a moedas e outros ativos de risco após uma sequência de turbulentas semanas nas praças financeiras globais.
Desta forma, o dólar à vista BRBY fechou esta segunda-feira em baixa de 1,59%, a 5,3059 reais. É o menor valor desde 22 de setembro do ano passado (5,3033 reais). Na mínima intradiária, a cotação chegou a descer para 5,2848 reais (-1,98%).
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Em contrapartida, a moeda brasileira também foi destaque na performance mensal. Com ganho de 5,04%, o real só ficou atrás do peso chileno CLP= (+6,4%) na seleta lista de divisas que conseguiram começar o ano vencendo o dólar. De 33 importantes pares, o dólar só perdeu valor em janeiro contra dez.
E assim, nesta segunda, o comportamento da taxa de câmbio se manteve alinhado com os rumos do dólar no exterior. O índice do dólar frente a uma cesta de divisas de países ricos =USD acelerou as perdas para 0,6% no fim da tarde, nas mínimas da sessão. Divisas emergentes dominavam a lista de ganhadores do dia, com lira turca TRY= (+1,9%) e florim húngaro HUF= (+1,8%), além do real, na dianteira. E ainda, o real figurou entre os melhores desempenhos nos mercados globais de câmbio neste pregão.
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Portanto, no acumulado de janeiro, o dólar recuou 4,80%. É a maior desvalorização mensal desde novembro de 2020 (-6,82%) e a mais expressiva para meses de janeiro desde 2019 (-5,57%).
No entanto, os números fiscais de dezembro decepcionaram, mas de toda forma o país terminou 2021 com o primeiro superávit primário em oito anos, com as medidas de dívida vindo melhores do que as expectativas do mercado. E fevereiro começa com atenção a decisões de política monetária (inclusive no Brasil) e a dados do mercado de trabalho norte-americano.