Nas primeiras duas semanas do mês de abril, o real teve uma desvalorização frente ao dólar quase três vezes maior que a do peso argentino. Um levantamento realizado pelo Pleno.News identificou que, entre os dias 1° e 15 de abril, a moeda brasileira teve perda de 3,59% ante o dólar, enquanto o peso argentino teve desvalorização de 1,3% diante da moeda norte-americana.
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Na cotação de abertura do mercado no dia 1° de abril, um dólar valia R$ 5,01. Já no fechamento do mercado nesta segunda-feira (15), a moeda americana estava cotada a R$ 5,19. Considerando apenas o pregão desta segunda, o dólar teve uma valorização de 1,24% frente ao real e chegou ao maior valor desde 27 de março do ano passado.
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O peso argentino, por sua vez, também se desvalorizou frente ao dólar, mas em proporção bem menor que o real. Na abertura do mercado em 1° de abril, um dólar valia 857,12 pesos. No encerramento do pregão desta segunda, uma unidade da moeda americana valia 868,25 pesos.
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Nos últimos dias, economistas apontaram duas razões para justificar a desvalorização do real. A primeira delas seria o temor sobre as contas públicas brasileiras. Nesta segunda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo terá meta de déficit zero em 2025, o que indica um afrouxamento do superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) anunciado em 2023.
Outro fator que tem desestabilizado o mercado é o avanço do judiciário brasileiro que tem decidido sobre qualquer tema a todo momento. O fato é motivo de insegurança jurídica crescente no país.
A denúncia feita por um dos empresários mais influentes do mundo sobre as exigências ilegais que sua empresa estava sendo obrigada a cumprir pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, deixa os investimentos diretos em banho maria no Brasil.
