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Os serviços dos aplicativos Facebook, Instagram, Whatsapp e gmail ficaram fora do ar para milhares de usuários nesta terça-feira (5), de acordo com o site de rastreamento de interrupções Downdetector.com.

As duas primeiras redes sociais mencionadas fazem parte da Meta, empresa de Mark Zuckerberg. Já as duas últimas são do Google e todas começaram a registrar problemas ao mesmo tempo, próximo ao 12h mais de 40 mil incidentes de pessoas relatando problemas com a plataforma, segundo o Downdetector.

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Não se sabe até o momento, a razão das redes estarem fora do ar, ou não funcionando corretamente. Entretanto, o problema no Whatsapp e gmail teve início majoritariamente no Brasil. Nenhuma das empresas se manifestou até o momento. Entretanto, o fato mostra a fragilidade da comunicação no país e dos negócios. Após algum tempo os problemas começaram a ser observados ao redor do mundo.

E também com vários outros aplicativos, de forma concomitante. É possível observar que basicamente no mesmo horário os problemas começaram na maioria dos aplicativos. Conforme imagem, você observa o gráfico de detecção de problemas em cada aplicativo, fornecido pelo downdetector.

Cabos de dados e internet estão colocando acesso mundial em ricos

Entretanto, a guerra que ocorre há meses no Mar Vermelho tem afetado cabos de transmissão de dados de internet e possivelmente este pode ser um reflexo. Trata-se dos ataques dos aliados do Irã e Hamas contra navios que passam pela região.

Ao menos quatro cabos submarinos que passam pelo Mar Vermelho estão danificados, afetando 25% do tráfego mundial de internet, informou nesta segunda-feira (4) a empresa de telecomunicações HGC Global Communications, de Hong Kong, que administra parte do serviço da rede.

Ao menos quatro cabos submarinos que passam pelo Mar Vermelho estão danificados, afetando 25% do tráfego mundial de internet, informou nesta segunda-feira (4) a empresa de telecomunicações HGC Global Communications, de Hong Kong, que administra parte do serviço da rede.

– Dos mais de 15 cabos submarinos no Mar Vermelho, quatro deles (Seacom, TGN, AAE-1, EIG) estão inoperantes, o que estimamos que impacta 25% do tráfego – informou em comunicado a empresa.

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Sem no entanto especificar a causa do dano, embora ele tenha ocorrido na região onde os rebeldes houthis e a coalizão naval internacional liderada pelos Estados Unidos estão trocando ataques.

De acordo com a nota, cerca de 15% do tráfego de internet da Ásia é direcionado para o oeste, e 80% desse percentual passa por esses cabos submarinos no Mar Vermelho, onde os rebeldes houthis do Iêmen têm atacado navios que consideram ligados a Israel, como parte de suas operações contra a guerra na Faixa de Gaza.

Diante dos efeitos sobre as comunicações globais, a HGC disse em seu comunicado que já tomou as medidas necessárias para mitigar as consequências da interrupção da conexão por meio de “um plano abrangente de diversidade para redirecionar o tráfego afetado”.

Embora a causa exata dessa interrupção do cabo submarino seja desconhecida, no último sábado (2), os houthis acusaram EUA e Reino Unido de “causarem defeitos” na rede de cabos submarinos do Mar Vermelho.

No entanto, nas últimas semanas, o governo internacionalmente reconhecido do Iêmen acusou os houthis de quererem atacar o cabeamento submarino, depois que canais do Telegram ligados aos insurgentes sugeriram a sabotagem dessa infraestrutura como parte de suas ações contra a navegação comercial no Mar Vermelho, acusações que os houthis negaram repetidamente.

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O Comitê Internacional de Proteção de Cabos (ICPC), que promove a proteção de cabos submarinos, levantou preocupações sobre possíveis danos à infraestrutura do Mar Vermelho como resultado da militarização da rota marítima.

De acordo com a organização, a rede global de cabos submarinos é composta por mais de 400 sistemas e 1,5 milhão de quilômetros de cabos que cruzam os oceanos e transportam mais de 99% de todo o tráfego de dados digitais do mundo.