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Subprocurador pode ser afastado por desconto bilionário à J&F controladora da JBS e da qual o ex-ministro do STF, Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski é advogado. Subprocuradores da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal solicitaram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que afastasse seu coordenador Ronaldo Albo, de acordo com a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.

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Seria ele o responsável pelo expressivo desconto de R$ 6,8 bilhões acerca da multa aplicada ao grupo J&F, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em consequência de um acordo de leniência. Albo tem forte ligação com Augusto Aras, que também preside o Conselho Superior do MPF.

acordo de leniência em sua origem foi formatado em 2017, previa que a J&F pagasse R$ 10,3 bilhões ao decorrer de 25 anos, em razão do envolvimento em corrupção.

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Se valendo do cargo de chefe da 5ª Câmara, Albo concedeu um desconto desproporcional e o valor foi reduzido a R$ 3,53 bilhões, parcelado em oito anos.

– A solicitação de afastamento é assinada pelos subprocuradores Alexandre Camanho e Eitel Santiago, membros titulares e colegas de Ronaldo Albo da 5ª Câmara, e também por dois suplentes do colegiado, o subprocurador Paulo Eduardo Bueno e o procurador Bruno Caiado. Na prática, a 5ª Câmara se voltou contra o seu coordenador – diz trecho da publicação de O Globo.

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