Vale e Mitsui formalizam contrato para Moatize e CLN. Desta forma, o acerto final com a Mitsui marca uma etapa inicial do desinvestimento pela Vale de seu negócio de carvão. A informação foi através de nota na noite de ontem (19), no qual destacou que o movimento está em linha com sua estratégia de disciplina na alocação de capital e simplificação de portfólio.
Contudo, a Vale afirmou no comunicado que a saída do carvão também reforça sua meta de se tornar uma líder em mineração de baixo carbono, bem como seu compromisso com o Acordo de Paris.
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Por esta razão, a mineradora Vale assinou contrato definitivo com a Mitsui para aquisição da totalidade da participação do grupo japonês na mina de carvão de Moatize e no CLN (Corredor Logístico de Nacala), conforme acordo anunciado antes pelas empresas em janeiro.
E ainda, a Vale, Vale3, anunciou em janeiro que pagaria 1,00 dólar pela participação da Mitsui nos ativos de mina e logística de Moatize e CLN, localizados em Moçambique, na África, para posteriormente vendê-los.
Sobre a Moatize
A Moatize esta em operação desde Setembro de 2011, a Mina de Carvão de Moatize, em Moçambique, produz carvão metalúrgico e térmico e concentra os nossos maiores investimentos do segmento. Para escoar o nosso carvão, investimos em uma ferrovia que se conecta a um porto: Corredor de Nacala.
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Sobre CLN
Desta forma, a implantação do Corredor de Nacala é um investimento feito pela Vale e pela empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique ( CFM) para a construção e reabilitação de uma linha férrea de 912 km ligando a Mina de Carvão de Moatize, em Tete, ao Terminal Portuário Multiusuário de Nacala-à-Velha, na província de Nampula, com capacidade de escoamento de até 18 milhões de toneladas de carvão por ano.
O empreendimento de grande importância é um impulsionador do desenvolvimento socioeconómico da região e do país para o escoamento do carvão de Moatize.