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Venezuela continua caçada e opositora de Maduro é acusada de “terrorismo” em ano eleitoral e seu “desaparecimento” é denunciado

Maduro cancela encontro com Lula
Imagem: divulgação/ Ricardo Stuckert

A advogada e especialista em questões militares Rocío San Miguel responderá por suposto “terrorismo”, “traição à pátria” e “conspiração”, segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab.

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Ele deu declaração em seu perfil no X (antigo Twitter). Segundo informações de autoridades do país ditatorial, Rocío foi presa na sexta- feira 9, no Aeroporto Simón Bolívar, em Maiquetía. Os advogados e a ONG de defesa dos direitos humanos Provea falam em “desaparecimento forçado” da advogada e integrantes de sua família.

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O Ministério Público venezuelano também deve solicitar à prisão do ex-marido de Rocío, Alejandro José Gonzales De Canales, por suposta quebra de sigilo de informações relativas à segurança nacional.

O procurador Saab afirmou que as autoridades apresentariam em uma audiência, sem data definida, outros 6 presos por suposto envolvimento no plano para matar o líder ditador venezuelano Nicólas Maduro, chamado de “Brazalete Blanco”.

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O caso eclode poucas semanas depois de outra controvérsia protagonizada pelo governo do ditador venezuelano, quando o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que 32 pessoas foram presas no país por estarem supostamente envolvidas em 5 planos para assassinar o presidente Maduro. Todos presos políticos.

San Miguel também é presidente da ONG Control Ciudadano. Segundo a Provea, ela recebia medidas de proteção da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) por causa de “constantes” ataques recebidos. Sua última atividade no X foi a repostagem de uma publicação da organização na rede social na quinta- feira 8.

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Maria Corina Machado, adversária política de Maduro que ficou inelegível pela corte do país para disputar as eleições era a favorita a vencer o pleito, se pronunciou sobre o caso. Ela compartilhou a publicação do Comitê de Direitos Humanos do Vente Venezuela, seu partido político, e disse que alertou o mundo que os “ataques repressivos do regime de Maduro” continuam. “Pedimos solidariedade nacional e internacional a ela e a todos os presos e perseguidos políticos na Venezuela”, afirmou.

Brasil e Venezuela parecem estar vivendo momentos bem semelhantes.O partido Voluntad Popular condenou a detenção e desaparecimento de Rocío. “Exigimos às autoridades que declaram sua localização”, declarou no domingo 11.

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Internautas nas redes sociais têm compartilhado a hashtag “#DondeEstáRocío” (onde está Rocío) para chamar atenção ao caso. Outra ONG que se manifestou contra o ocorrido foi a Anistia Internacional. Também pelo seu perfil do X, a entidade divulgou uma mensagem pedindo a liberdade “imediata e incondicional” da advogada.

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