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A equipe de análise macroeconômica do Bradesco (BVMF:BBDC4) cortou a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025, enquanto elevou a de inflação, de acordo com relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 05 de fevereiro.

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Com sinais de desaceleração da economia, o banco afirma ter ganhado convicção sobre a expectativa de que a economia apresente recessão na segunda metade do ano.

“A formação bruta de capital fixo tende a ser a mais afetada pelo atual ambiente de juros elevados, após um ano de forte aceleração. Já o consumo das famílias encontrará algum suporte na massa salarial, mas apresentará desaceleração na esteira do aumento da taxa de desemprego e da menor expansão do crédito”.

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Mudanças nas projeções e importância do cenário fiscal

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Os cálculos do banco para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 passaram de 2,2% para 1,9%. Além disso, o banco revisou a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano, que saiu de 4,9% para 5,7%. As projeções para taxa de juros Selic e dólar seguem inalteradas, em 14,75% e R$6, respectivamente. O ciclo de aperto monetário tende a atingir pico com Selic em 15,25% em meados do ano.

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“A trajetória para a dívida pública brasileira segue sendo o principal fator determinante do cenário. Enquanto não houver clara perspectiva para sua estabilização, os preços de ativos, as expectativas e a própria economia estarão sujeitas a forte volatilidade”, argumentou o banco.

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Desde a última análise, não houve alteração significativa no cenário fiscal e o banco ressalta a importância de anúncios de medidas de ajustes adicionais.

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