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A Boa Safra Sementes (SOJA3) apresentou um crescimento expressivo de 26% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2025, totalizando R$ 46,9 milhões. Apesar do avanço nos ganhos, a companhia viu suas margens recuarem, pressionadas por juros elevados e volatilidade nos preços agrícolas, fatores que impactaram diretamente a rentabilidade operacional.

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Resultados financeiros em destaque

  • Receita líquida cresceu 13,6%, atingindo R$ 1,02 bilhão no trimestre.
  • Lucro bruto subiu 10,3%, chegando a R$ 152,4 milhões.
  • Margem bruta caiu de 15,6% para 14,9%, refletindo o aumento dos custos.
  • EBITDA ajustado teve leve alta de 1,3%, totalizando R$ 93,2 milhões.
  • Margem EBITDA recuou de 10,3% para 9,1%, sinalizando menor eficiência operacional.

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Desempenho comercial e desafios

A empresa comercializou 2,4 milhões de sacas de sementes, um aumento de 14,3% em relação ao mesmo período de 2024. No entanto, o cenário macroeconômico adverso — com juros altos e instabilidade nos preços de commodities — afetou a precificação e a margem de lucro.

A Boa Safra também destacou que a volatilidade no mercado de soja e a concorrência acirrada exigiram ajustes estratégicos, como maior foco em eficiência logística e renegociação com fornecedores.

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Expansão e investimentos

A companhia segue investindo na ampliação de sua capacidade produtiva. Em 2025, foram inauguradas novas unidades em Goiás e Mato Grosso, reforçando a presença em regiões estratégicas para o agronegócio. A expectativa é que esses investimentos contribuam para ganhos de escala e maior diluição de custos nos próximos trimestres.

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Perspectivas e cautela

Apesar do crescimento no lucro, o recuo nas margens acende um sinal de alerta para os próximos períodos. A empresa sinaliza que continuará monitorando o cenário econômico e climático, buscando preservar rentabilidade e competitividade.

Esse desempenho reforça o papel da Boa Safra como uma das líderes no setor de sementes, mas também evidencia os desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro em um ambiente de alta de juros e instabilidade jurídica e econômica.

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