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Agenda da semana tem indicadores que vão agitar o mercado. O Ibovespa teve alta 0,37% na última semana, a primeira de ganhos para o índice em agosto; no mês, a baixa acumulada ainda é de 5%. Assim, o índice caminha para a sua última semana do mês em expressiva queda e com atenção para a agenda movimentada do mercado.

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A aprovação da nova regra fiscal no Congresso esteve em destaque nos últimos dias, sendo que agora as discussões sobre medidas de aumento de receitas poderão ganhar força, aponta o Itaú, sendo um dos pontos de atenção para o mercado.

Reportagens destacam o projeto de lei sobre a tributação de investimentos offshore (após o assunto não avançar como medida provisória) e a medida provisória sobre fundos exclusivos, que poderão ser enviados pelo governo.

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Já visando destravar a reforma tributária no Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugeriu a promulgação dos primeiros pontos comuns, como a criação do novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e a votação dos itens com maior resistência após maiores discussões.

A reforma tributária segundo especialistas, se passar no Congresso tornará o Brasil o maior cobrador de impostos do mundo. Isto porque, além do que já consta na reforma novos impostos poderão ser criados ou ampliados. Isto vale por exemplo para o tributo do MEI (micro empreendedor individual), que o governo já encaminhou proposta para triplicar o imposto, entenda no link abaixo.

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Enquanto isso, uma vez que o presidente Lula e outros membros do governo estavam no exterior – na conferência do BRICS -, a discussão sobre as mudanças no ministério ganhou pouco impulso esta semana, mas poderá voltar aos holofotes nos próximos dias.

Já no noticiário econômico, a inflação IGP-M de agosto será divulgada na quarta-feira (30). “Os preços agrícolas deverão acelerar, com a pressão dos preços dos cereais. Por outro lado, os preços industriais no atacado deverão continuar com deflação devido aos preços mais baixos do minério de ferro”, aponta o banco.

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Na atividade econômica, os principais destaques da próxima semana são o PIB do segundo trimestre de 2023 (sexta), a geração de empregos formais do Caged de julho (quarta) e a taxa de desemprego (Pnad), na quinta.

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Em relação ao PIB, o Itaú estima um crescimento de 0,3% na base trimestral (+2,7% ano a ano), com a maior contribuição positiva proveniente do setor de serviços (+0,6% na base trimestral, alta de +2,2% ano a ano), seguido pela estabilidade na indústria (estável no trimestre; +0,3% frente o 2T22), enquanto o segmento agrícola deve apresentar uma contribuição negativa (-2,4% trimestralmente; +13,7% ano a ano).

A XP projeta elevação de 0,5% em relação ao 1º trimestre (2,8% ante o mesmo trimestre de 2022 que ainda tinha pandemia)

Ao longo da semana serão divulgadas as pesquisas de confiança empresarial da FGV referentes a agosto.

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O Banco Central divulgará os dados do mercado de crédito referentes a julho na segunda-feira (28). No que diz respeito às contas fiscais, destaque para o resultado primário do governo central referente ao mês passado na quinta (31), que deve registrar déficit de R$ 34,7 bilhões, segundo projeção da casa.

Ademais, o Banco Central publicará sua nota de política fiscal, que deve apresentar déficit de R$ 35,0 bilhões para o setor público consolidado e dívida bruta do governo geral chegando a 73,9% do PIB.

O que esperar no mercado internacional


A agenda também estará movimentada lá fora. Na terça-feira, será publicado o relatório JOLTS, que traz a abertura de vagas e a oferta de mão de obra no mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Na quarta, haverá a segunda estimativa do PIB americano no 2º trimestre e PMIs (Índices de Gerentes de Compras) da China referentes a agosto, que podem dar maior clareza sobre a tendência de crescimento no atual semestre.

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Na quinta-feira, a inflação ao consumidor da zona do euro de agosto e a medida de inflação preferida do Federal Reserve (núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal) relativa a julho serão publicadas.

Por último, na sexta-feira (1) haverá a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (Nonfarm Payroll) referente a agosto.

“Todos esses indicadores serão altamente relevantes para a condução de política monetária nos próximos meses”, aponta a XP.

Também serão divulgados dados de inflação preliminares de agosto na Zona do Euro, que serão conhecidos na quinta feira.

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