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A chinesa BYD pagou R$ 13 milhões à Globo para lançar carro no Brasil em novela da emissora

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Renascer está fazendo a Globo encher o cofrinho. O autor Bruno Luperi teve que trazer Eriberto (Pedro Neschling) de volta por causa de uma ação publicitária que rendeu à emissora mais de R$ 13 milhões, de acordo com o plano comercial da novela do horário nobre. O publicitário chegará à fazenda de José Inocêncio (Marcos Palmeira) a bordo de um carrão de cerca de R$ 190 mil.

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O interessante é que a Globo News, que é por assinatura e tem um público de maior poder aquisitivo tem cada vez menos audiência no país. Já a tv aberta da emissora ainda é a número um para o público de baixa renda, o que não é o mesmo que consegue comprar um carro de quase 150 salários mínimos.

No capítulo da novela das nove da Globo previsto para ir ao ar nesta sexta-feira (19), Eriberto não gostará de saber que Kika (Juliane Araújo) foi para a fazenda e ficará com medo de uma reaproximação da namorada com Bento (Marcello Melo Jr).

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A ação é da BYD do Brasil, como parte do lançamento do novo Song Pro, que é vendido atualmente por a partir de R$ 189.800. O Departamento Comercial da Globo enviou a demanda diretamente para o setor de dramaturgia, que fez o pedido ao autor Bruno Luperi.

Na sequência que vai ao ar em 31 de julho, Kika estará conversando com Lu (Eli Ferreira) sobre Bento quando o publicitário chegará sem fazer barulho. “O que você tá fazendo aqui?”, se surpreenderá a advogada. “Eriberto, Eriberto.. o seu Eriberto?”, perguntará Lu. “Em carne e osso…”, dirá a jovem.

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Essa será a deixa para o publicitário fazer a propaganda do veículo. “Carne, osso e 197 cavalos de potência… Saca só o barulho…”, falará ele, que acelerará, adorando o silêncio que o carro faz. “Já viu uma cavalaria mais silenciosa que essa? Entre 20 a 30 decibéis ligado e andando. E a autonomia? Fiz São Paulo-Bahia com uma parada!”, continuará.

“Dá licença, eu vou procurar uma sombra com tomada pra deixar ele carregando. Venho já”, dirá ele, que subirá o vidro, se retirando dali. “De onde foi que ele saiu? Custava fazer um barulhinho esse motor?”, perguntará Kika, elogiando o veículo.

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No capítulo seguinte, a publicidade continuará, e Bruno Luperi explicou a sua ideia no roteiro dado à produção.

“Eriberto encostou o BYD Song Pro dele pelos arredores da venda de Norberto [Matheus Nachtergaele], debaixo de sombra, o que desperta o interesse de todos que nunca viram nada igual. Norberto sai a tempo de ver Eriberto descer com o kit para carregar o carro. A ideia da ação é brincar com a ideia de tabaréus vendo um carro de tomada pela primeira vez na vida”, escreveu.

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Eriberto perguntará a Norberto onde tem uma tomada para ele carregar o veículo. “Tomadinha? Pra enfiá uns biloto desse tamanho? Ô, meu consagrado, num era melhor um buêro?”, responderá o dono da venda. O publicitário mostrará as duas entradas do carregador. “Essa aqui liga no carro, a outra ponta vai numa tomada de três pinos normal. Qualquer tomada que tiver ai serve…”, ensinará.

Norberto se surpreenderá: “Aqui? Em minha venda? Esquece! Abastecê um carro na tomada? É ruim!”. Eriberto, mais uma vez, explicará em tom professoral: “Ele consome 6,6 kilowatts hora. É como se fosse um celular… Só um pouquinho maior. Desenrola essa pra mim?”.

Kika chegará, e só então Norberto aceitará “emprestar” uma tomada. “Mais ó só: se minha conta vinhé alta. eu vô atrás de você, viu? E ela aqui é minha dotôra adevogada!”, dirá o dono da venda. “Ele acha um sarro as pessoas todas ao redor, estranhando um carro na tomada”, escreveu Luperi

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