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As atenções dos investidores estarão direcionadas à temporada de balanços corporativos dos Estados Unidos na próxima semana, com relatórios de grandes companhias do setor de tecnologia, além da Vale (VALE3), dando mais destaque aos dados do primeiro trimestre no Brasil.

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Além disso, economistas e analistas monitoram de perto o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre deste ano e índice de preços PCE de março, assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, considerado a prévia da inflação oficial, além de decisões de política monetária na China e no Japão.

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Espera-se que a próxima semana seja movimentada, à medida que os investidores continuam a avaliar quanto ainda resta na recuperação inspirada na IA em Wall Street e quando o Fed começará a cortar as taxas de juros”, destacam analistas.

Balanços Trimestrais

As big techs são destaque da semana, com divulgações, na terça, de dados da Tesla (NASDAQ:TSLA), além de Visa (NYSE:V), Pepsico (NASDAQ:PEP) e GM. O sentimento de sell-side é extremamente bearish para Tesla, diante de preocupações com o enfraquecimento da demanda por seus veículos elétricos e a crescente concorrência.

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Na quarta, é a vez da Meta, IBM (NYSE:IBM), Boeing (NYSE:BA), Ford (NYSE:F), assim como a mineradora brasileira Vale. As ações da META tiveram uma recuperação surpreendente nos últimos 12 meses e subiram impressionantes 130% nesse período, com os investidores encorajados pelas recentes iniciativas de IA, bem como pelas iniciativas agressivas de redução de custos implementadas pelo CEO Mark Zuckerberg”. Para a Vale, o Itaú BBA espera um Ebitda para US$ 3,6 bilhões, mas pondera que o número representa uma queda de 46% no trimestre.

Microsoft (NASDAQ:MSFT), Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Starbucks (NASDAQ:SBUX) reportam indicadores financeiros na quinta, enquanto as petroleiras Exxon Mobil (NYSE:XOM) e Chevron (NYSE:CVX) fecham a semana com dados na sexta. Os dados das big techs são críticos para a recuperação contínua do mercado de ações, de acordo com o analista.

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Agenda de dados econômicos


A China define sua taxa de referência para empréstimos no domingo, e o Japão apresenta na segunda dados que trazem mais detalhes sobre a performance econômica com os índices gerentes de compras (PMI).

PMIs da Zona do Euro, Reino Unido e Estados Unidos saem na terça, enquanto a quarta será de confiança do consumidor no Brasil.

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne na quinta, mesmo dia em que serão reportados indicadores de receita tributária no Brasil. Ainda na quinta, o Japão divulga o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e os EUA indicam a preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre e preços do PCE entre janeiro e março.

“Esperamos ver uma moderação na taxa de crescimento para cerca de 2,6% no primeiro trimestre de 2024, acima da previsão de consenso de 2,1%, mas ainda amplamente em linha com a tendência de crescimento”, aponta o ING em relatório.

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Na sexta, destaque para decisão de juros japonesa, prévia da inflação no Brasil e índice de preços PCE de março (o preferido do Federal Reserve), além de indicadores de renda pessoal e gastos dos consumidores dos EUA.

Sobre o PCE nos EUA, a expectativa de consenso é de que o núcleo do índice suba 0,3% no mês, igual ao de fevereiro. A taxa anualizada tende a passar de 2,8% para 2,7%, conforme projeções de mercado.

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O ING espera concorda com a expectativa de 0,3% em termos mensais, “o que é inferior ao IPC, mas ainda demasiado elevado para ser confortável, o que deverá confirmar as expectativas do mercado de que a primeira oportunidade para um corte na taxa de juro do Fed é setembro”, em sua visão.