BMG inicia negociação de derivativos de energia elétrica

BMG inicia negociação de derivativos de energia elétrica
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BMG inicia negociação de derivativos de energia elétrica. O banco BMG (BMGB4) começará a atuar no mercado de energia elétrica, por meio de operações com derivativos de eletricidade. Estes serão ofertados pela instituição financeira em mercado de balcão ainda neste mês de maio.

Os derivativos de energia funcionam à semelhança de contratos futuros de commodities como petróleo e produtos agrícolas, e podem ser usados por empresas para se proteger contra variações nos preços ou mesmo como uma aposta em uma alta ou baixa das cotações.

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O segmento tem atraído bancos como Santander e Itaú, que abriram unidades de comercialização, e corretoras –como a Genial e a XP, que prepara o lançamento de uma comercializadora própria, que inclusive também mira transações com derivativos.

Mas a atuação direta no mercado de contratos de energia demanda um processo de cadastramento junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e outras exigências que não são necessárias para a negociação apenas de derivativos.

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O Brasil tem visto nos últimos anos um crescimento acelerado no mercado livre de eletricidade, ambiente onde consumidores com grande demanda como indústrias podem negociar diretamente seu suprimento junto a geradores e comercializadoras de energia.

O presidente da plataforma de negociação BBCE, Carlos Ratto, disse à Reuters que há hoje cerca de 60 empresas aptas a ofertar derivativos em seu sistema, incluindo não só comercializadoras de energia, mas também quatro fundos de investimento e o BMG.

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Contudo, o diretor de Atacado e Tesouraria do banco, Roberto Simões, disse à Reuters que o BMG será a primeira instituição financeira a ofertar derivativos na BBCE, em movimento alinhado à suas operações voltadas a grandes clientes, que já incluem derivativos para cobertura de riscos relacionados a câmbio e commodities, por exemplo.

E ainda, Simões disse que o BMG não descarta avaliar a abertura de uma comercializadora num “segundo momento”, mas focará agora as operações financeiras, enquanto se prepara para uma esperada aceleração ainda maior no crescimento do mercado livre elétrico.