Boeing e Embraer devem ter acordo finalizado, a informação é da Bradesco corretora. A corretora acredita que o atraso decorrente da análise da Comissão Europeia. Não irá atrapalhar a negociação. No entanto, o resultado final da análise será divulgado até fevereiro de 2020.
Contudo, foi iniciada pelos reguladores antitruste da União Europeia, uma investigação sobre a joint venture das duas companhias. Destacaram que o acordo pode reduzir a concorrência e elevar os preços.
De acordo com a comissão, fabricantes de aeronaves da China, Rússia e Japão não conseguiriam preencher o espaço que a Embraer deixaria nos próximos anos. Em outras palavras, aeronaves de corredor único com 100-150 assentos não teriam fornecedores, o que elevaria os preços.
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As opiniões são divergentes, para a União Europeia, o acordo anunciado ainda durante o governo de Michel Temer (MDB), em 2018, pode prejudicar a competitividade internacional. Entre os países cujas empresas poderiam ser prejudicadas estão Rússia, China e Japão.
A união entre Boeing e Embraer é uma das maiores transações comerciais da década. Ela pode somar de até 4,75 bilhões de dólares. A Embraer é líder de mercado em aeronaves civis de médio porte, o que será incorporado à empresa resultante da união com a Boeing.
A nova empresa criada a partir da união entre as fabricantes de aeronaves dá controle de 80% dos negócio para a Boeing e 20% para a Embraer, excluindo o setor militar da empresa brasileira. O acordo deve ser concluído em 2020.