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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, comentou neste sábado, 17, a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) rejeitando um pedido da África do Sul por medidas urgentes contra as operações militares de Israel em Rafah, na Faixa de Gaza.

Para Haiat, a África do Sul serve como um braço legal para o grupo terrorista Hamas.

“A tentativa fracassada da África do Sul de barrar o direito de Israel de se defender e dos seus cidadãos da organização terrorista Hamas fornece mais uma prova de que as suas reivindicações são infundadas”, escreveu o porta-voz.

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“Por meio de suas ações, a África do Sul serve como braço legal do Hamas e está trabalhando para promover os interesses desta organização terrorista”, acrescentou.

A CIJ justificou a decisão de rejeitar o pedido da África do Sul afirmando que o cenário “exige a implementação imediata e eficaz das medidas provisórias indicadas pelo Tribunal no seu Despacho de 26 de Janeiro de 2024”, em referência à decisão da corte por um cessar-fogo em toda a Faixa de Gaza.

A “situação perigosa” em Rafah “não exige a indicação de medidas provisórias adicionais”, diz comunicado do tribunal, divulgado na sexta-feira.

Em tese, as decisões da CIJ são vinculantes para todos os Estados membros das Nações Unidas.

Mas, diferentemente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a CIJ não tem nenhum meio para impor suas determinações na prática.

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Ação da África do Sul endossada por Lula contra Israel

A África do Sul acusa Tel Aviv de cometer genocídio na Palestina. O apoio de Lula ao processo movido pelo governo sul-africano veio em 10 de janeiro, após reunião do petista com o embaixador da Palestina no Brasil.

A ação de Johannesburgo contra Israel foi protocolada na Corte Internacional de Justiça, em Haia, nos Países Baixos, e começou a ser julgada em 11 de janeiro.

Críticas ao apoio do Brasil

A decisão de Lula em apoiar a ação da África do Sul gerou críticas de diversos setores e personalidades, em especial da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer.

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