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A BrasilAgro (AGRO3) realizou a venda da área remanescente da Fazenda Araucária, localizada em Mineiros (GO). Segundo informações divulgadas nesta terça (11), a operação foi concluída ao preço de R$ 417,8 milhões.

O negócio foi dividido em duas vendas. A primeira foi de R$ 8,5 milhões, referente a 332 hectares de área de baixada. A segunda ficou em R$ 409,3 milhões, correspondente a 5,1 mil hectares de área mista (baixada e chapada).

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Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa do setor agrícola ressaltou que existem diferenças entre essas áreas.

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“As áreas de chapada possuem uma rentabilidade maior, pois são planas e possuem maior percentual de argila em relação às áreas de baixada e, portanto, valem mais. Já as áreas de baixada possuem menor percentual de argila e aptidão limitada para segunda safra”, explicaram os gestores da BrasilAgro.

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Estas vendas são mais um grande marco para a Companhia, pois encerram o ciclo desta propriedade dentro do nosso portfólio, e confirmam a nossa capacidade de geração e captura de valor no desenvolvimento de propriedades agrícolas, otimizando os retornos operacionais e imobiliários.

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De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de grãos deve chegar à casa dos 302 milhões de toneladas, recorde para o setor. Por isso, a atual colheita está sendo batizada como supersafra 2023, graças ao suporte oferecido ao agronegócio pelo governo Bolsonaro, o resultado foi possível.

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Na visão do Itaú, o PIB do agro deve disparar 10% neste ano. “A soja deve ser o destaque, projetando esse crescimento e sendo um dos principais propulsores”, aponta Natália Cotarelli, economista do Itaú BBA, ao citar a supersafra da soja.

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Nas previsões do banco, enquanto o agronegócio no Brasil verá seus números dispararem ao longo de 2023, os setores da Indústria (0,4%) e de Serviços (0,8%) terão números mais tímidos — no geral, o banco espera que o PIB brasileiro avance 1,3%.