Camilo Santana acaba com o “cabo de guerra” e fica com o Ministério da Educação de Lula

Camilo Santana acaba com o "cabo de guerra" e fica com o Ministério da Ed
Camilo Santana Foto: divulgação
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Camilo Santana acaba com o “cabo de guerra” e fica com o Ministério da Educação de Lula. Após uma briga de gigantes como a noticiada pela Veja e também exposta aqui no Investidores Brasil.

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, acertou na noite desta segunda-feira (19) que o ex-governador e senador eleito Camilo Santana (PT-CE) será o futuro ministro da Educação. O martelo foi batido numa reunião em Brasília com a participação da atual governadora do estado, Izolda Cela, que será a secretária nacional de Educação Básica. Também participaram da reunião o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o governador eleito do Ceará, Eumano de Freitas.

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Inicialmente o nome de Izolda era cotado para assumir a Educação. Isso também porque Lula havia decidido aproveitar a força de senadores eleitos aliados dentro do Congresso, uma vez que muitos aliados de Bolsonaro também conquistaram mandatos de deputados e senadores.

A escolha por Santana, que demonstrou nos bastidores interesse em chefiar o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), foi uma solução encontrada por Lula após pressão do PT para ficar à frente do ministério”, apontou reportagem do Valor.

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O nome cogitado pelo presidente eleito e defendido por Santana era o da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido). A indicação dela encontrou forte resistência dentro do PT por não ser originalmente da legenda. E também sofreu bombardeio de entidades do setor. A bancada petista chegou a se mobilizar para tentar emplacar o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes. Com o novo arranjo, contudo, Izolda Cela por esta razão ela foi colocada no posto de secretária nacional de Educação Básica.

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Outro nome forte para a pasta era o de Gabriel Chalita como antecipamos aqui. Contudo, Chalita que foi o articulador da chapa Lula -Alckimin, tem ligações com Alexandre de Moraes. presidente do TSE, que certamente poderiam causar muito tumulto no momento atual e desta forma, Lula decidiu abrir exceção para alguns nomes já alocados no senado, como é o caso de Camilo Santana.