“STF fechou o Congresso Nacional como ocorrido na Venezuela”, entenda

STF FECHOU CONGRESSO NACIONAL
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“STF fechou o Congresso Nacional como ocorrido na Venezuela”, entenda. Em 2017 a Suprema Corte da Venezuela retirou os poderes do parlamento e assumiu as funções legislativas. Na época ocorreram inúmeros protestos por parte de parlamentares de todas as bancadas, (veja vídeo).

“O presidente da Venezuela na época deu um Golpe de Estado, colocou uma ditadura”, estas foram as palavras do presidente da assembleia Julio Borges.

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Naquele momento, a suprema corte da Venezuela, retirou dos parlamentares o poder de legislar. A suprema corte venezuelana puniu o congresso porque ele descumpriu ordens judiciais para prender três deputados da oposição que eram contrários ao governo. Os deputados eram fundamentais para garantir a oposição e impedir ao governo venezuelano, o controle da assembleia nacional.

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Os juízes determinaram que as funções do congresso seriam exercidas pela suprema corte, que era aliada do presidente Nicolás Maduro, amigo de Lula.

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Agora em 2022, o mesmo está ocorrendo no Brasil sobre o comando de Lula que nem mesmo foi empossado presidente.

Há meses a suprema corte vem interferindo nas funções dos demais poderes. A sociedade indignada protesta há mais de 45 dias devido as arbitrariedades cometidas pela suprema corte diariamente.

Inúmeros pedidos de impeachment de membros da suprema corte foram encaminhados ao presidente do senado Rodrigo Pacheco, e ao presidente da câmara Arthur Lira, e ambos fazem vista grossa e engavetam os pedidos sem dar o rito legal aos mesmos.

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Diante das barganhas que vinham sendo feitas entre aliados de Lula, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e o STF sobre a aprovação da Pec do Rombo e o orçamento secreto, também chamado de “emendas do relator”, um único membro do STF , Gilmar Mendes, em uma noite de domingo resolveu o impasse sobre o orçamento secreto com uma canetada, tirando assim a necessidade do congresso legislar sobre o tema. Ou seja passando por cima do congresso inteiro.

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Então na segunda 19, o STF decide que o orçamento secreto, que era o grande objetivos dos presidentes da câmara e do senado é inconstitucional, ou seja, o congresso não terá mais esta “boquinha”.

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Após estes acontecimentos os parlamentares começaram finalmente se pronunciar, entenderam que praticamente já estão extintos e são desnecessários. Não foram rápidos em agir como o STF queria o mesmo foi lá e fez.

O deputado federal do Paraná, Filipe Barros, afirmou que o ato de Gilmar Mendes é “crime” veja na íntegra.

Nas palavras do deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Marcel Van Hattem: ” O supremo fechou o congresso”.