Patrocinado

Credit Suisse com restruturação e nova incerteza derruba ações. As ações do Credit Suisse voltaram a operar perto da mínima recorde, com novas dúvidas sobre a viabilidade de seu plano de recuperação.

O papel chegou a cair quase 4% nesta terça-feira, na sétima sessão consecutiva de baixa, após analistas do Citigroup e RBC dizerem que o credor suíço não divulgou informação suficiente sobre as mudanças.

VEJA TAMBÉM: Energia elétrica de Itaipu terá redução na tarifa 38,9%

Andrew Coombs, do Citi, disse que tem “pouca convicção” no plano estratégico do banco, “com base na divulgação limitada e no histórico recente da empresa”. Ele espera que o Credit Suisse tenha “um prejuízo grande” em 2023 com despesas de reestruturação, antes de equilibrar as contas em 2024.

SAIBA TAMBÉM: Camilo Santana acaba com o “cabo de guerra” e fica com o Ministério da Educação de Lula

Anke Reingen, do RBC, espera que 2023 e 2024 sejam anos de “transição”. O Credit Suisse passa por uma ampla reformulação das operações, que inclui separar o negócio de banco de investimentos e se concentrar mais em private banking, após anos de escândalos e erros administrativos.

As ações sofrem com dúvidas sobre a duração do processo e quando o banco começará a ter lucros novamente.

Coombs disse que sua preferência é por rivais como UBS e Julius Baer Group na Suíça.

LEIA AINDA: Construtoras tem alta beneficiadas pelo Casa Verde Amarela do governo Bolsonaro