Eletrobras é ação defensiva e esta barata alerta analista

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Eletrobras é ação defensiva e esta barata alerta analista. Desde a privatização da Eletrobras (ELET3/ELET6), em junho deste ano, os investidores seguem atentos às mudanças na companhia. Na última sexta-feira (5), o Conselho de Administração da companhia elegeu Wilson Ferreira Júnior para o cargo de CEO da empresa.

A notícia foi vista como positiva pelo mercado devido à crença de que o novo presidente será capaz de otimizar as operações da ex-estatal com o objetivo de aumentar a receita da empresa e torná-la mais competitiva. A posse do novo presidente deve ocorrer até o dia 20 de setembro

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Existe um consenso no mercado de que a Eletrobras adote o programa de demissão voluntária nos próximos meses para enxugar o quadro de funcionários. A estratégia é vista como uma alternativa mais viável, já que colaboradores concursados não podem ser desligados da mesma forma como ocorre em empresas privadas.

Contudo, as expectativas para a segunda gestão de Wilson Ferreira Júnior no comando da Eletrobras ajudam a reforçar as ações da companhia como uma boa alternativa de investimento.

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Entretanto, o Itaú BBA classificou a empresa como a principal escolha no setor de serviços públicos e, por isso, mantém recomendação de compra para os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3) com preço-alvo de R$ 61,60.

E ainda, com a proximidade do período eleitoral, os papéis podem ser vistos como ativos defensivos caso as eleições tragam volatilidade para a bolsa de valores e também para outros fatores macroeconômicos.

“É ativo de geração e transmissão de energia, que é um setor bem resiliente com repasse da inflação na receita. Temos volatilidade baixa nos resultados. E melhorando os resultados, a perspectiva de melhores dividendos começa a aparecer também”, explicou.

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Por fim, o time de research aponta o potencial de geração de fluxo de caixa e capacidade de pagamento de dividendos elevados no médio prazo como os principais fatores para a recomendação de compra do papel. “A equipe de gestão agora tem muito mais flexibilidade para implementar as mudanças que podem torná-la uma das melhores do setor de serviços públicos do mundo”, destacam os analistas, no documento do BBA.