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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi hostilizado nessa sexta-feira (14) por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Fiumicino, em Roma.

Na ocasião, Moraes, que estava acompanhado de seu filho, retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo e confirmadas

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Os agressores chamaram o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Um deles, identificado pela PF (Polícia Federal) como Roberto Mantovani Filho, chegou a agredir fisicamente o filho de Moraes, quando ele interveio na discussão em defesa do pai. Os outros 2 agressores foram identificados como Andreia e Alex Zanatta. Os três desembarcaram na manhã deste sábado (15.jul) no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo.

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Mesmo Moraes estando em Roma como um cidadão comum, e não em compromisso oficial como Ministro, a Polícia Federal comunicou que abrirá inquérito por crimes contra honra e ameaça e os agressores responderão ao processo em liberdade.

Já no episódio que a repórter da Globo foi agredida fisicamente enquanto trabalhava em Brasília, por seguranças do ditador da Venezuela, Maduro, nenhuma providência foi tomada.

Em seu perfil no Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chamou o episódio de “comportamento criminoso”. “Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias?”, questionou Dino.

Sobre o episódio de Maduro e a jornalista da Globo na época Dino nada comentou.

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Já nas redes sociais circulam vídeos onde Alexandre de Moraes afirma que evitar as críticas é contra a liberdade de expressão é absolutamente inconstitucional.