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Esquema pirâmide com Bitcoin prometia lucro de 20% mensal. A justiça federal fechou uma corretora de criptomoedas no Espírito Santo. A empresa suspeita pode ter movimentado milhões de forma irregular. A justiça por enquanto mantem os dados da empresa sob sigilo de investigação.

A operação da Polícia Federal encarregada deste caso é denominada Madoff. O nome da operação é referência ao sobrenome de um proprietário de fundo de investimento americano. Fundo este envolvido em um imenso esquema ponzi. Conhecido também como pirâmide, no caso Madoff o prejuízo foi acima de 50 bilhões de dólares em todo o mundo.

A fraude de Bernard Madoff foi a maior da história envolvendo bancos, pessoas físicas e empresas em mais de quarenta países.

No entanto, de acordo com as investigações da Polícia Federal, acredita-se que a empresa não tenha dinheiro para pagar os investidores. Os pagamentos que foram feitos aos clientes eram com recursos dos novos clientes que entravam no negócio.

Outra fraude no estado

Entretanto, a Telexfree é o caso mais famoso de fraude no Espirito Santo, segundo a Polícia. A empresa que tinha sede em Vitória atuava como pirâmide e Banco. Além de emitir moeda virtual. Em se tratando de número de pessoas envolvidas a Telexfree foi a maior do mundo. Partindo do Espirito Santo para o mundo com mais de 4 milhões de pessoas investiram nesta empresa.

A justiça decidiu suspender as atividades da empresa a pedido da polícia federal. Além disto também bloqueou os bens dos investigados, tirou o site da empresa do ar. O bloqueio de bens se aplicou também a carteira de bitcoin física e digital.

Veja porque Warren Buffet afirma que Bitcoin é veneno de rato ao quadrado.

A operação envolveu 43 policiais em conjunto Polícia Federal e Ministério Público. De acordo com a Polícia Federal os valores bloqueados parecem não ser suficientes para ressarcir as vítimas da empresa. Algumas devem ficar no prejuízo.

Entretanto, o dono da empresa é conhecido por ser líder de uma igreja evangélica. A empresa atuava desde 2017 sem autorização do Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários. As prisões começaram em 15 de maio.