Patrocinado

Após a apresentação do PIB do terceiro trimestre de 2023 em com alta de 0,1% na comparação ao trimestre anterior. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que o PIB foi fraco, mas atribuiu o resultado às taxas de juros reais, que teriam atingido o nível mais alto em junho – antes, portanto, de o Banco Central (BC) iniciar o ciclo de redução da Selic, em agosto. “Com os cortes nas taxas de juros, nós esperamos que neste ano fechemos o PIB com mais de 3% de crescimento e esperamos um crescimento na faixa de 2,5% no ano que vem. Mas o BC precisa fazer o trabalho dele”, afirmou Haddad.

SAIBA: Auditor pede veto de privilégios de juízes federais ao TCU e aponta rombo de R$865 milhões

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

AINDA: Ministério da Educação quer acabar com graduação EAD

Nesta quinta-feira7, o Estadão publicou um crítica as falas de Haddad, segundo o veículo de imprensa, “a reação do ministro é natural, mas injustificável. Sem a elevação dos juros, o País não teria debelado a inflação, que continua a assombrar economias mais desenvolvidas, como a norte-americana. Não é possível conter a inflação sem causar impactos na economia: é este, precisamente, o custo do controle dos preços”, afirmou

SAIBA: Lula e Janja se hospedam na Arábia Saudita com diária superior a R$60 mil em antiga prisão

O veículo explicou ainda que culpar os juros pelo baixo crescimento, no entanto, é ilusório. O passado prova que reduzir os juros de forma artificial não garante nada além de voos de galinha e preços elevados, que penalizam, sobretudo, os mais pobres. A economia não voltará a crescer de forma consistente sem aumento dos investimentos e da produtividade, o que requer reformas estruturais.

carregador

LEIA: “Moraes é ditador sádico e cínico”, preventivas sem fim e retenção de salários, afirma desembargador

Para finalizar o Estadão afirma que “ajudaria muito se as políticas monetária e fiscal remassem na mesma direção. É papel de Haddad aproveitar o resultado do PIB para convencer o presidente Lula da Silva sobre os riscos do aumento do gasto público e dos estímulos artificiais ao crédito”. Você pode conferir o conteúdo do Estadão aqui.

VEJA: Lula vai pressionar senadores por voto em Dino ao STF