Home Office é uma “aberração” segundo CEO da Goldman Sacks

Home Office é uma
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Home Office é uma “aberração” segundo CEO da Goldman Sacks. A afirmação ocorreu em sua participação no fórum anual de serviços financeiros virtuais do Credit Suisse na quarta-feira24. Desta forma, David Solomon explicou que a pandemia de coronavírus fez com que uma “parcela significativa” dos funcionários do Goldman Sachs passasse a trabalhar remotamente.

Por esta razão ele deixou claro que trabalhar em casa “não era um novo normal” para o gigante dos bancos de investimento, que clarificou este tipo de trabalho com uma “aberração”. Ele ainda justificou dizendo que pretendem corrigir isto na empresa o mais rápido possível.

No entanto, ele disse que a empresa ainda consegue ter uma média de menos de 10% de seu pessoal trabalhando em seus escritórios em todo o mundo.

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Contudo, Solomon enfatizou que “acreditava muito na conectividade pessoal” e, portanto, não achava que, para uma empresa como a Goldman, seu estilo operacional seria muito diferente após a pandemia. Portanto, ele afirmou que esta particularmente focado em garantir que o próximo grupo de jovens trabalhadores a ingressar na Goldman Sachs no próximo verão não começasse a trabalhar na empresa remotamente. Afinal, ele acredita que eles podem perder o “contato direto” e a “orientação direta”.

No entanto, Solomon disse que o Goldman tinha em Nova York até um quarto de seus funcionários trabalhando no local. Além de conseguir colocar o mesmo número de volta em seus escritórios em Londres no verão passado e no outono. Período em que as restrições à saúde pública no Reino Unido diminuíram brevemente.

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Em adição o CEO disse, “eu acho que para uma empresa como a nossa, que é uma cultura de aprendizagem colaborativa e inovadora, isso não é ideal para nós e não é um novo normal”.

Entretanto, os comentários de Solomon contrastam fortemente com os de muitos grandes nomes no espaço da tecnologia. Alguns fizeram da mudança para o trabalho remoto uma parte mais permanente de suas operações. O exemplo mais recente é o serviço de streaming de música Spotify. A empresa anunciou no início deste mês que deixaria os funcionários trabalharem de qualquer lugar após a pandemia.