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Ibovespa em queda na contramão do exterior. Falas de Lula sobre Venezuela pesam. Principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa terminou esta terça (30) em queda de 1,24%, aos 108.967,03 pontos. Nas últimas horas, o volume financeiro movimentado foi de R$ 23,1 bilhões. As ações da Vale (VALE3), da Petrobras (PETR4), do Itaú (ITUB4) e do Bradesco (BBDC4) encerraram o dia em queda, o que puxou o índice para baixo. A maioria das ações terminou o dia no vermelho.

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Após sequência de ganhos desde o dia 4 – interrompida apenas no dia 16, e que o alçou a 110,7 mil pontos no fechamento de 19 de maio, maior nível então desde 1º de fevereiro -, o Ibovespa passou a alternar séries mais curtas, de avanços e recuos, a partir do último dia 22. Desde esse dia, foram cinco perdas, incluindo a de hoje, e apenas dois ganhos, em 25 e 26 de maio, quando chegou aos 110,9 mil pontos, superando a marca do último dia 19.

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Com a presença do ditador Nicolás Maduro no Brasil desde o final de semana e as falas de Lula em defesa do ditador, nos dois dias da semana, o índice da B3 cedeu 1,75%, mas ainda avança 4,34% no mês. Em 2023, oscila hoje para baixo, com recuo de 0,70% no ano.

Os investidores estão atentos aos acontecimentos e falas de Lula, além de decisões do STF que tem impactado diretamente o setor de investimentos no Brasil.

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É importante lembrar que países como a Venezuela não possuem investidores que são oriundos de sistemas capitalistas e não comunistas. Desta forma, os movimentos de Lula criam um alerta para o futuro dos investimentos no Brasil. Até mesmo o presidente do Uruguai se indignou com as falas de Lula e reagiu.

Os cinco papéis de maior peso do índice Bovespa (juntos, eles correspondem a cerca de 35,3% do índice) encerraram o dia da seguinte forma:

Vale (VALE3): queda de 2,23%, aos R$ 64,36
Itaú (ITUB4): queda de 1,41%, aos R$ 26,54;
Petrobras (PETR4): queda de 0,94%, aos R$ 26,44;
Petrobras (PETR3): queda de 0,84%, aos R$ 29,60;
Bradesco (BBDC4): queda de 2,73%, aos R$ 15,70


No Brasil, um dos destaques do dia foi a divulgação dos números do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice caiu 1,84% em maio, após queda de 0,95% em abril. Com esse resultado, a queda chegou a 2,58% neste ano e a 4,47% nos últimos doze meses. É importante lembrar que em 2022 vários meses tiveram deflação que está atualmente ajudando a melhorar o resultado de 12 meses, mas que até o final do ano será colocado para cima.

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“A deflação registrada no índice ao produtor (-2,72%), a maior de sua série histórica, foi influenciada pela redução dos preços de cinco grandes commodities, que juntas, respondem por aproximadamente 1/4 do peso total do IPA. Entre essas, vale citar o comportamento dos preços do minério de ferro (de -4,41% para -13,26%) e da soja (de -9,34% para -9,40%)”, comentou André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.

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Após um dia fechadas, devido ao feriado, as Bolsas dos Estados Unidos terminaram o pregão desta terça da seguinte forma:

Dow Jones: queda de 0,15%, aos 33.042,85 pontos;
S&P 500: estabilidade, com 4.205,59 pontos;
Nasdaq: alta de 0,32%, aos 13.017,43 pontos;
A cotação à vista do dólar apresentou uma alta de 0,60% e terminou o dia na casa dos R$ 5,0423. Em nenhum momento do dia a cotação ficou abaixo da “barreira psicológica” dos R$ 5.