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Ibovespa tem alta com manutenção da meta de inflação. Especialista alerta para risco

Ibovespa tem alta com manutenção da meta de inflação. O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, em sessão de recuperação após ajustes recentes, com GPA (PCAR3) capitaneando os ganhos com folga após receber proposta por sua participação no grupo varejista colombiano Éxito.

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A reação na bolsa paulista pode ser devido ao ajuste de posição dos grandes players no final do mês.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,46 %, a 118.382,65 pontos após fechar em queda em quatro dos últimos cinco pregões, acumulando no período uma perda de 3,1%.

O volume financeiro nesta quinta-feira somou bilhões de reais. Considerando tal desempenho, o Ibovespa agora acumula alta de 9,3% em junho, com ganho de 16,2% no segundo trimestre e elevação de 7,9% no primeiro semestre.

O pregão encerrou com agentes financeiros na expectativa pelo desfecho da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) — particularmente a decisão sobre as metas de inflação –, que foi divulgado nos ajustes de fechamento. Antes dos ajustes, o Ibovespa acusava alta de 1,58%.

O risco da decisão do CMN

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o CMN (Conselho Monetário Nacional) optou por manter em 2023 a mesma meta de inflação de 3% já vigentes para 2024 e 2025, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos, e adotar uma meta “contínua” a partir de 2025.

A reunião do CMN ganhou relevância em meio ao debate sobre as expectativas de inflação de longo prazo e suas consequências para a política monetária.

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De acordo com o presidente-executivo da VG Research, Vicente Guimarães, a alteração significa que a meta poderá ser alterada de acordo com mudanças nos indicadores macro e microeconômicos.

Isso, acrescentou, pode gerar dúvidas sobre que horizonte relevante será esse. “Uma meta que pode ser alterada a qualquer momento deixa de ser uma meta e passa a ser uma previsão ou aposta”, disse.

Segundo Haddad, a meta contínua terá um “horizonte de tempo relevante”, que na prática será de 24 meses.

Em entrevista que foi ao ar na noite de quarta-feira na GloboNews, Haddad já havia dito que o centro da meta para 2024 seria mantido em 3% e sinalizou a intenção de alterar o horizonte para se atingir o objetivo.

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O penúltimo pregão da semana também foi marcado por uma bateria de divulgações domésticas, incluindo o Relatório Trimestral de Inflação do BC, dados de emprego do Caged, números sobre a dívida do governo central e o IGP-M, entre outros. O número de emprego gerados no Brasil não foi positivo.

Veja as ações em destaque no dia

GPA ON saltou 13%, a 18,26 reais, após divulgar na noite da véspera que o magnata colombiano Jaime Gilinski apresentou à companhia uma oferta não solicitada e não negociada previamente para a aquisição da totalidade da participação societária do GPA no Grupo Éxito, da Colômbia. A oferta vinculante tem valor equivalente a 836 milhões de dólares, a ser pago em dinheiro pela participação acionária total de 96,52% do GPA no Éxito.

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  • YDUQS ON (YDUQ3) disparou 10,08%, a 19,65 reais, dando sequência à recuperação da véspera após correção negativa recente. No setor, COGNA ON (COGN3) valorizou-se 5,18%.
  • JBS ON (JBSS3) subiu 6,67%, a 17,43 reais, em sessão positiva para o setor de proteínas em geral. O Bradesco BBI também elevou a recomendação dos papéis da JBS para “outperform”, com preço-alvo de 30 reais, avaliando que “o pior ficou para trás”. Para os analistas, a companhia deve mostrar recuperação de margem até 2025 entre outros fatores pelas chuvas causadas pelo El Niño em junho, melhorando a oferta de pastagens/grãos e reduzindo custos.
  • ULTRAPAR ON (UGPA3) avançou 4,98%, a 18,75 reais, e VIBRA ON (VBBR3) subiu 5,94%, a 18 reais. Na véspera, a StoneX estimou que a demanda por gasolina no Brasil deve crescer 3,6% em 2023 ante 2022, para o recorde de 44,6 bilhões de litros. A consultoria elevou a projeção em 1,53 bilhão de litros ante a previsão anterior, apesar de mudanças nas tributações que beneficiam o etanol hidratado, concorrente da gasolina.
  • COPEL PNB (CPLE6) valorizou-se 3,32%, a 8,08 reais, tendo de pano de fundo relatório do Bank of America (NYSE:BAC) elevando a recomendação dos papéis a “compra”, com preço-alvo de 51 reais. Investidores aguardam desdobramentos relacionados à potencial privatização da elétrica, controlada pelo Estado do Paraná, com assembleia geral extraordinária prevista para 10 de julho para deliberar sobre proposta da companhia para a realização da oferta primária de ações.

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  • VALE ON (VALE3) mostrou acréscimo de 1,22%, a 65,51 reais, conforme os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian subiram para os níveis mais altos em 15 semanas nesta quinta-feira, sustentados pelo otimismo renovado em torno das perspectivas de mais estímulos para apoiar a recuperação econômica da China.
  • PETROBRAS PN (PETR4) subiu 0,45%, a 31,03 reais, favorecida pelo sinal positivo dos preços do petróleo no exterior, com o Brent fechando em alta de 0,42%, a 74,34 dólares o barril. A companhia informou nesta quinta-feira que seu conselho de administração decidiu pela continuidade da implantação do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), cujas obras foram interrompidas em 2015.
  • ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) ganhou 1,21%, a 28,49 reais, enquanto BRADESCO PN (BBDC4) avançou 0,43%, a 16,17 reais.
  • KLABIN UNIT (KLBN11) recuou 0,64%, a 21,57 reais, entre as poucas quedas do dia, com o setor de papel e celulose mostrando um desempenho mais fraco. SUZANO (SUZB3) ON fechou com variação negativa de 0,27%.

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